As grandes empresas tecnológicas estão a despedir como nunca antes aconteceu. Google, Amazon, Asus, Meta… e tantas outras, perante as quebras nos lucros viram-se obrigadas a reestruturar as suas equipas, dispensando milhares de funcionários com elevadas capacidades. Mas para onde estão eles a ir? Parece que estão a ser recrutados para espionagem.
A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos está a realizar uma das maiores contratações dos últimos 30 anos. Segundo se avança pela imprensa internacional, esta está a ser uma forma de captar muitos dos trabalhadores demitidos das Big Tech.
As contratações estão a acontecer já desde o outono passado, através de contactos pelo LinkedIn, na mesma altura em que as grandes empresas começaram a anunciar os seus planos de despedimentos em massa.
A NSA começou a entrar em contacto pelo LinkedIn, especificamente através do envio de mensagens para pessoas que pensávamos que poderiam estar ligadas a algumas empresas que estavam a demitir.
Disse Christine Parker, estrategista sénior de gestão de talentos da NSA.
Estes contactos não estavam propriamente a oferecer empregos, mas sim a indicar que a NSA tinha um “programa de contratação robusto e contínuo”.
Segundo se pode ler no site da NSA, a agência quer aumentar a sua força de trabalho este ano e vai abrir mais de 3000 vagas de emprego.
À procura de aumentar a sua força de trabalho em 2023, a NSA está a realizar uma das suas maiores contratações em 30 anos, com aberturas para mais de 3.000 novos funcionários.
As vagas abrangem áreas tão vastas quanto ciência da computação, segurança cibernética, matemática, ciência de dados, engenharia, análise de inteligência, análise de linguagem, comunicações, negócios e contabilidade. As oportunidades estão disponíveis para profissionais de nível iniciante, médio e sénior.
Desde 2015, a NSA tem vindo a perder centenas de hackers, engenheiros e analistas… Trabalhadores que estavam a ser captados por estas empresas que hoje estão a despedir em massa, com a promessa de progressão nas carreiras e salários mais atraentes. Mas com a mudança no mercado, o panorama está a mudar.