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Microsoft em queda livre, por agora….

A Microsoft prepara-se para apresentar o seu primeiro balanço anual negativo, o gigante da informática divulgará na quinta-feira aos accionistas os resultados trimestrais.


O exercício destes primeiros meses deixa antever um ano complicado para a empresa, no entanto, apesar dos números as perspectivas continuam a ser positivas para os responsáveis da mesma, o lançamento do Windows 7 e um possível acordo com a Yahoo com vista a aumentar a competitividade face ao Google, são os principais tónicos para uma recuperação que se espera rápida.

Contudo, a questão para os investidores prende-se com o facto de a empresa conseguir manter um optimismo suficiente para sustentar o ímpeto que levou as acções aos 63% desde o início de Março.

Depois da IBM e a Intel terem elevado as expectativas e superado as previsões mais pessimistas a Microsoft aproveitará este novo fôlego no mercado para relançar os seus produtos.


O software da Microsoft está presente em mais de 90% dos computadores de todo mundo, esta vasta quota permitirá uma fácil penetração no mercado quando em Outubro apresentarem o Windows 7, espera-se que este lançamento seja o motor para a recuperação da empresa. O optimismo generalizado em volta deste novo sistema operativo está a provocar bastante agitação no mercado, o sistema tem sido avaliado positivamente pelos técnicos, o que deixa antever uma forte procura do produto ultrapassando o enorme flop que representou o antecessor Vista.


Analista prevêem que ainda antes de quinta-feira seja formalizado o acordo entre a Microsoft e a Yahoo, o timing não surge por acaso, pois esta seria uma óptima notícia para os investidores. Depois da OPA falhada sobre a Yahoo, as novas rondas negociais parecem ter sido bem sucedidas, as perspectivas de competitividade no mercado das pesquisas e publicidade on-line contra o gigante Google são animadoras e prometem grande polémica.

Apesar dos resultados negativos esperados para os próximos meses, estas novas oportunidades de negócio desmistificaram um pouco o cenário negativo da Microsoft, aliás a retoma esperada na venda de PC´s deixa bons indicadores para o último trimestre do ano, uma óptima oportunidade para promover o novo Windows também apresentado nos últimos meses.

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