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MB WAY: Bancos querem “matar” a aplicação aberta da SIBS?

Foi no início do ano que o serviço MB WAY começou a ser tema de conversa pelas piores razões. Apesar de ser simplesmente um serviço fantástico e um exemplo de “boa tecnologia” para o mundo, os bancos anunciaram que iram passar a cobrar pelas transferências que fossem realizadas via app MB WAY.

Usando as aplicações dos bancos o serviço é, em vários casos, gratuito! Será que os bancos querem “matar” a aplicação aberta da SIBS?


Segundo noticiado pelo jornal Publico, os bancos estão a substituir a aplicação MB WAY por soluções próprias que “amarram” os clientes, com o propósito de cobrar comissões diferenciadas nas transferências através do telemóvel. Desta forma, volta a destacar-se o modelo tradicional de negócio bancário, que leva os clientes a terem relações comerciais de exclusividade com o banco, “usufruindo” de serviços.

Num momento de Open Banking, uma (re)evolução que visa mudar significativamente a forma como são prestados serviços bancários e como os utilizadores interagem com os bancos, parece, por um lado, existir uma estratégia de “fechar” o negócio, levando-o como trunfo para as apps dos bancos.

MB WAY – A aplicação aberta da SIBS

A aplicação MB WAY foi criada pela SIBS, a empresa que gere a rede Multibanco. O MB WAY é a solução MULTIBANCO para fazer compras online e em loja, criar cartões MBNET, utilizar Caixas MULTIBANCO, enviar dinheiro e dividir contas com os seus amigos.

Na app MB WAY todas as operações são gratuitas e é possível associar até 8 cartões bancários – desde que pertençam ao grupo dos bancos aderentes. As soluções internas dos bancos são fechadas, aceitando apenas os cartões bancários de cada instituição e cobrando pelas transferências.

Segundo alerta da DECO, os preços aplicados a uma simples operação na app móvel MB WAY são desproporcionais. Em média, o consumidor poderá pagar até 1,50€ para transferir qualquer montante, seja 2€ ou 10€ ou seja 750€ (limite máximo permitido pela aplicação).

Qual a sua avaliação e opinião de todo este “cenário”?
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