A Marinha Portuguesa adquiriu, com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dois robôs científicos para recolha persistente de dados no fundo do oceano (landers robóticos).
Marinha portuguesa: robôs podem ser colocados a centenas de metros de profundidade
De acordo com as informações publicadas na própria página da Marinha Portuguesa, “estes equipamentos, entregues recentemente à Marinha pelo CEiiA, podem ser colocados a centenas de metros de profundidade e servem para recolher dados físicos, químicos e biológicos do oceano”.
Sabe-se também que, no âmbito do Centro de Experimentação Operacional da Marinha e da Zona Livre Tecnológica Infante D. Henrique, serão usados para armazenar e estudar perfis de corrente, oxigénio, temperatura, profundidade e ruído ambiental aquático.
É ainda referido que o modo de operação destes equipamentos consiste em colocá-los no fundo do oceano com os diversos sensores cujos dados serão armazenados internamente. Após um período de tempo, que pode ir até 6 meses, será enviado um sinal acústico aos landers que irá fazer os mesmos regressarem à superfície, permitindo a recolha de toda a informação armazenada.
A Marinha Portuguesa – também conhecida de modo semi-oficial como Armada Portuguesa ou Marinha de Guerra Portuguesa – é o ramo das Forças Armadas Portuguesas que tem por missão cooperar, de forma integrada, na defesa militar de Portugal, através da realização de operações navais