As criptomoedas vieram para ficar e são cada vez mais uma alternativa no que toca a transações monetárias. Ainda estão longe de serem usadas no dia a dia, mas esse é um caminho que está a ser trilhado.
Claro que muitos se aproveitam dos utilizadores para minerar esta moeda de forma escondida, usando para isso malware específico. Por agora, este é o que mais ataca, dominando a lista dos piores ataques aos utilizadores.
A lista de ameaças aos utilizadores é longa e periodicamente é alargada com novas entradas a surgirem. Os atacantes tentam, por todas as vias, conseguir obter proveito próprio, muitas vezes usando os computadores das suas vítimas para esse fim.
É precisamente aqui que os mineradores de criptomoedas se inserem, usando o poder de processamento destas máquinas para, de forma escondida e sem qualquer autorização, poderem obter lucros adicionais.
De todos os malwares existentes, em especial na mineração de criptomoeda, o mais ativo tem sido o Coinhive. Este é o 5º mês consecutivo nesta posição, tendo em maio crescido para os 22%, depois de ter estado nos 16% em abril. Este representa um crescimento de quase 50%.
Em segundo lugar desta lista está o Cryptoloot, que consegue ter 11% do impacto global no mundo do malware. Em terceiro lugar, pelo 2º mês consecutivo, está o Roughted, um malware associado a publicidade, com 8%.
Claro que a porta de entrada de todos estes problemas continuam a ser máquinas sem as devidas proteções e sem as necessárias atualizações que vão sendo lançadas para os sistemas operativos.
Provavelmente nunca se conseguirão erradicar estes problemas de segurança e todo o malware que ataca os utilizadores. Por agora, graças aos lucros que os atacantes conseguem obter, a escolha óbvia é a mineração de ciptomoedas. As proteções já existem e estão cada vez mais presentes, mas, como sempre, a segurança está nas mãos dos utilizadores.