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Kim DotCom quer criar a sua própria versão da Internet

Kim DotCom entende ser um visionário e os produtos que cria mostram parte da sua forma diferente de ver o mundo e em particular a Internet.

Acusado por muitos de apenas fomentar a pirataria de conteúdos e a partilha ilegal de ficheiros, a verdade é que tem do lado ele uma legião de fãs e de seguidores.

Depois de apresentar alguns dos serviços mais carismáticos da Internet, quer agora reinventá-la e apresentar a sua versão, livre de controlo e de censura.

A ideia de Kim DotCom é está ainda muito longe de ser uma realidade, mas o que partilhou na sua conta do Twitter dá conta da sua vontade de criar a MegaNet.

Esta será uma versão muito diferente da Internet que temos hoje, livre de qualquer controlo e de censura. Esta ideia de DotCom quer vingar e assim tornar-se um standard, quebrando os padrões definidos.

Para conseguir criar este novo modelo, mais aberto e mais virado para os utilizadores, Kim DotCom quer que a MegaNet seja descentralizada e livre de ser baseada em endereços IP, usando o blockchain, um dos mecanismos que os Bitcoins usam.

Para já a ideia de Kim DotCom começou a ser partilhada no Twitter, onde tem apresentado a sua ideia e os conceitos que lhe estão subjacentes.

Para já, e usando a informação partilhada, é possível prever que esta versão da Internet consiga estar imune a muitos dos problemas que afectam actualmente a maior rede de informação do planeta.

Exemplos como os ataques de negação de serviço (DOS), recolha não autorizada de informação e até a escuta de comunicações vão ficar de fora, graças ao modelo que está a ser pensado.

Depois de criar serviços como o MegaUpload, o Mega e o recentemente lançado MegaChat, é agora a vez de Kim DotCom querer reinventar a Internet e toda a forma como nos ligamos a ela.

Ainda são só ideias e conceitos que tem estado a partilhar, mas a verdade é que esta não é uma ideia nova e que já vários tentaram implementar, com diferentes graus de sucesso.

Kim DotCom parece ser a pessoa indicada para lançar uma ideia destas e ainda colher frutos junto dos utilizadores. O sucesso dos seus serviços mais contra-corrente mostra bem da vontade dos utilizadores da Internet de fugirem dos modelos tradicionais e das fragilidades e vulnerabilidades da rede.

Será este o caminho para uma Internet livre e sem o controlo que está a ser imposto?

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