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“Jogo sujo”: pirataria (e não só) fazem estragos no mercado legal

De acordo com informações recentes, milhões de europeus veem eventos desportivos ilegalmente, através de serviços de pirataria e compram equipamento desportivo falso, com um custo para os fabricantes de 850 milhões de euros.


Este ano, a Europa é o epicentro de tudo o que diz respeito ao desporto. O mundo prepara-se para assistir a golos espetaculares durante o UEFA EURO 2024, a finais fotográficas na Volta à França, e a momentos de conquista de medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris.

De acordo com um estudo do EUIPO sobre a perceção, a sensibilização e o comportamento dos cidadãos da UE, 17% dos portugueses acederam ou transmitiram conteúdos de fontes ilegais para assistirem a eventos desportivos. No que diz respeito aos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, mais de um terço (34%) admite utilizar canais ilegais online para ver desporto.

O Diretor Executivo do EUIPO, João Negrão, referiu que:

Ao desfrutarmos da emoção da competição durante este verão, é crucial jogar “limpo”, tanto para os jogadores em campo como para os espetadores em casa.

Os direitos de propriedade intelectual subjacentes a estes eventos protegem e reforçam as nossas experiências enquanto adeptos, apoiam os nossos atletas e inspiram futuros campeões europeus e mundiais. Ao assistir às emissões oficiais e ao comprar produtos licenciados, asseguramos que os nossos desportos amadores continuam a prosperar durante as gerações vindouras.

Pirataria e contrafação: Alguns números preocupantes

Com o arranque de vários eventos desportivos globais, o Instituto da Propriedade Intelectual da UE (EUIPO) lançou uma campanha chamada “Play Fair”, instando os adeptos a preferir as transmissões oficiais e a comprar produtos autorizados.

O EUIPO é uma das maiores agências descentralizadas da União Europeia, com sede em Alicante, Espanha. O Instituto da Propriedade Intelectual da UE gere o registo de marcas da UE desde 1994 e o de desenhos ou modelos desde 2003, ambos direitos de propriedade intelectual que abrangem os 27 Estados-Membros da União Europeia.

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