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Jogar xadrez contra um fantasma

Todos se lembram das épicas “batalhas”, que foram travadas entre o computador Deep Blue contra o génio do xadrez Garry Kasparov. Pois bem, hoje sabemos que os computadores estão bem mais eficientes e que a Inteligência Artificial vai, mais tarde ou mais cedo, suplantar o cérebro humano.

A moda hoje, e bem, é experimentar em todo o lado onde a capacidade de processamento dos computadores pode mudar a vida das pessoas com o recurso a robôs. Sim, até mesmo num jogo de xadrez onde são os “fantasmas” a mexer as peças reais.


Raspberry, robótica e xadrez

O robô, dos criadores Tim, Alex S e Alex A, é capaz de manipular peças num tabuleiro de jogo usando um braço robótico sob a mesa com um eletroíman. É controlado por um Raspberry Pi, que também executa uma instância do motor de xadrez Stockfish para jogar o jogo de xadrez em si.

 

Xadrez deixou de ser um jogo de humanos

Um dos obstáculos óbvios era como impedir que o robô colidisse com peças, o que foi resolvido recorrendo a pequenos pedaços em uma prancha grande e usando as laterais dos quadrados para mover as peças.

Este é um projeto muito interessante, especialmente considerando que foi construído com um orçamento apertado. E, para quem está familiarizado com a Stockfish, saberá que é um dos mais poderosos mecanismos de xadrez e também é gratuito e de código aberto.  Já vimos isso noutros tabuleiros de xadrez antes.

O Xadrez é um dos jogos de tabuleiro mais populares em todo o mundo que teve o seu primeiro torneio a 1850, mas a sua origem é muito mais longínqua. Este que é considerado por muitos mais do que um simples jogo, sendo visto como uma arte ou até mesmo uma ciência, tem atravessado gerações e continua hoje a conquistar milhares de novos jogadores.

 

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