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Já há um Hospital totalmente digital na América do Norte

Esqueça aquela imagem de um hospital com muita gente de bata branca para cima e para baixo, povoando os corredores onde o tempo demora a passar.

O futuro chegou ao Humber River Hospital em Toronto, Canadá, onde agora nos corredores os profissionais de saúde são robôs nas mais variadas tarefas.

Intitulando-se como o primeiro hospital no mundo totalmente digital, o Humber River Hospital abriu as portas esta semana ao público e mostrou um mundo que alguns apenas visionariam num filme sobre o futuro lá longe.

O hospital colocou robôs automatizados para quase tudo. Podemos ver estes seres metálicos a entregar suprimentos médicos e comida aos pacientes, na preparação e administração de medicamentos de quimioterapia e muitas outras tarefas.

Este robôs têm missões bem definidas. Por exemplo, os robôs que vão entregar equipamentos médicos, são programados para pegar no carro, chamar o elevador e no sítio certo deixam a encomenda. Após a entrega voltam à base para iniciar trabalhos diversos, como fazer as rondas pelos vários serviços auxiliando noutras acções pontuais.

 

Qual foi a necessidade que levou a “contratar” robôs?

Segundo o CEO do Humber River Hospital, Barb Collins, ter um edifício com mais de 167 mil metros quadrados, com 13 andares, obriga a que a distribuição de material hospitalar e suprimentos médicos sejam entregues de forma muito mais optimizada e com um método que seja funcional.

A solução exigia ter tarefas automatizadas e automatizar estas entregas e outros processos foi a solução.

 

Robôs manipulam medicamentos

Há também outros trabalhos muito mais minuciosos. Por exemplo, há robôs que ajudam na medicação dos tratamentos de quimioterapia. Estes recebem uma ordem para entregar os compostos necessários à mistura, tal como o médico deixa previamente estipulado. Os robôs verificam o que foi prescrito no gráfico do tratamento, analisam a dose, comparando com as doses anteriores do paciente, e depois executam a preparação dos compostos.

Claro que a componente humana é importante, contudo há razões que dão preferência a esta opção. Segundo Barb Collins, o benefício de ter robôs a entregar estas “drogas quimioterapêuticas” em vez de seres humanos, é que a medicação é “muito tóxica”, o que significa que se os químicos acidentalmente foram derrubados, temos de desligar uma área imensa para protecção do pessoal. Se forem máquinas não há esse problema.

Mas os responsáveis na unidade hospitalar são peremptórios a referir a exactidão da execução das tarefas. Os robôs analisam tudo, desde a temperatura do paciente ao processo médico que o acompanha. Depois preparam meticulosamente os medicamentos e transportam a dose até junto do doente. Mas quem diz isto diz uma recolha de sangue que pode vir de uma área a outra sem que haja interferência humanna em grade parte do processo.

 

Como funciona a organização do trabalho?

As embalagens de quimioterapia são impressas com o mesmo código de barras usado na pulseira médica do paciente, isso permite garantir que os medicamentos são administrados à pessoa certa. Há um controle por parte do robô em todo o processo de identificação, conhecimento do histórico e administração dos medicamentos. Mas nãos se ficam por aqui.

Há também robôs na sala de radiologia que movimentam o paciente para fazer as imagens, ao invés de fazer o paciente contorcer o seu corpo em posições difíceis, os robôs ajustam-se ao paciente.

Este hospital prima pela alta tecnologia ao serviço do paciente. Todos os quartos do hospital têm um sistema touchpad onde os pacientes podem ter acesso ao seu registo de saúde electrónico, pedir comida, usar o Skype, ler livros ou tê-los lidos em voz alta.

 

CTCnews

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