O avião MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido a 8 de março de 2014, foi detetado pelo Google Earth, perfurado com tiros, acima do Oceano Índico, pelo menos é o que afirma o investigador amador, Peter McMahon.
Relembramos que este voo, o MH370, que transportava 239 pessoas, viajava de Kuala Lampur e tinha como destino Pequim, é a maior incógnita da aviação.
Peter McMahon, um engenheiro mecânico australiano, que trabalha na área da investigação de acidentes há mais de 25 anos, alega ter descoberto o avião.
O investigador amador de 64 anos consulta a NASA e o Google Earth desde que o MH370 desapareceu e acredita que este esteja na Ilha Redonda, norte da Ilha Maurícia, a cerca de 16 mil metros a sul da ilha, num espaço inexplorado pelos investigadores. É possível, num primeiro olhar, detetar a existência do contorno de um avião, que é percetível abaixo da superfície da água.
Apesar de ter enviado as suas descobertas para a Australian Transport Safety Bureau (ATSB), os investigadores responsáveis pelo caso, suspenderam as suas pesquisas, uma vez que as imagens entregues por Peter McMahon correspondem a uma data anterior ao desaparecimento do avião.
Um porta-voz da Joint Agency Coordination Centre reconhece as tentativas de McMahon de entrar em contacto com a ATSB e esclarece que “em nenhum momento a ATSB aponta para a falta do MH370” e que as imagens enviadas pelo investigador datam o dia 6 de novembro de 2009, quatro anos antes do desaparecimento do avião em questão.
Na perspetiva de McMahon, o governo australiano está a ocultar informações. Alegou ao Daily Star Online que “quatro americanos foram enviados para a Austrália para fiscalizar o progresso das descobertas do MH370” e que “todas as investigações foram escondidas do público”.
Ghyslain Wattrelos, que perdeu a sua esposa e os seus dois filhos na tragédia, acredita que o avião tenha sido alvejado, facto que provocou a sua queda. Alega que o Vietname, a Malásia e a Tailândia retêm informações vitais sobre o caso, uma vez que ”todos os militares desses países viram o avião e permanecem calados”.
Além destes países asiáticos, o investigador aponta o dedo a outros países que têm informações relevantes. Refere que a Inglaterra tem dados do sistema Inmarsat e da Rolls-Royce, os Estados Unidos têm informação da Boeing, assim como o FBI que nos dias seguintes simularam o voo mas nunca deram informações destas conclusões aos investigadores.