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Instagram atrai mais publicidade que o Twitter

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As redes sociais são uma das maiores e mais importantes vias que as empresas têm hoje para fazer publicidade muito graças à quantidade de utilizadores activos que têm.

Mas se o Twitter era uma boa aposta para o mundo da publicidade, parece que esta tendência se está a alterar e o Instagram está a começar a absorver cada vez mais investimento das empresas publicitárias. Mas qual será o motivo desta inversão?

Um artigo publicado pela Reuters indica que, pela primeira vez, as agências de publicidade estão a abandonar os investimentos aplicados no Twitter e a canalizá-los para o Instagram que conta já com mais de 200 mil anunciantes, contra os 130 mil do Twitter.

Este artigo teve por base um estudo elaborado pela Strata que contactou 83 agências de publicidade e tentou perceber quais as plataformas sociais preferidas dos seus clientes. A conclusão coloca o Facebook no topo das preferências, com 96% de respostas favoráveis face à utilização desta rede social como meio publicitário, mas o Instagram vem logo atrás e 63% também investiria em publicações nesta rede. O Twitter obteve 56% de respostas favoráveis.

Algumas agências de publicidade referiram que os seus clientes estão a investir mais no Instagram devido ao seu número de utilizadores (mais de 400 milhões, contra 310 milhões do Twitter) e porque a tecnologia utilizada nos anúncios, desenvolvida pelo Facebook, lhes permite atingir o público-alvo de uma forma mais eficaz.

O Twitter concorda com este estudo?

Segundo a Reuters, o Twitter não se revê nos resultados apresentados pela Strata, indicando um outro estudo elaborado em 2015 que indica uma tendência contrária, com o Twitter à frente do Instagram no que toca ao investimento em publicidade.

“Os dados apresentados neste inquérito não poderiam estar mais longe da verdade”, referiu um porta-voz do Twitter. “Temos relações estreitas com os nossos clientes das agências publicitárias que continuam a referir que o Twitter oferece um serviço poderoso e criativo”.

Reuters

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