Uma das palavras mais pronunciadas nos últimos anos tem sido a palavra “crise”.
Infelizmente, para a maior parte dos portugueses … sim, certamente haverão alguns para os quais crise é apenas mais uma palavra no dicionário … estes são tempos de apertar os cordões à bolsa, apertar com as despesas, enfim … fugir ao colapso.
Colapso esse ao qual assistimos o seu aumento, diariamente na televisão, nos jornais, rádio …. em todo o lado.
Talvez seja por isso que alguns tipos de iniciativas de grandes marcas sejam de louvar e mereçam a pena ser divulgadas.
Apesar de duvidar um pouco dos reais objectivos destas iniciativas e podendo estes gerar alguma polémica, tenho de reconhecer que muitas vezes estas campanhas acabam efectivamente por ajudar quem mais precisa.
É precisamente neste contexto que vos apresento os valores revelados pela Staples no que toca ao seu programa de solidariedade que, ao longo do ano de 2012 disponibilizou mais de 300.000 € em apoios a quem mais precisa.
É sobejamente sabido que a Staples é uma das maiores empresas de material de escritório incluindo material escolar e portanto estes números ganham outra dimensão se tivermos em conta que parte dessa ajuda foi efectivamente direccionada no apoio à escolaridade.
Mais de 40 instituições das mais variadas áreas de abrangência foram abrangidas pela iniciativa ao longo de 2012, entre eles, a Aldeias de Crianças SOS. Luísa Sousa, coordenadora da Loja Solidária das Aldeias de Crianças SOS, garantiu: “Todos os anos, no início do ano letivo, tentamos responder com muita dificuldade à grande quantidade de solicitações de material escolar. Com o donativo da Staples conseguimos dar resposta gratuita a estas solicitações. Bem-haja à Staples que tornou possível a vida escolar de muitas crianças.”
Por sua vez, Carlos Maia, Vice-Presidente do Retalho e Online da Staples, reforçou o posicionamento da companhia face aos tempos que correm e aos problemas de quem mais necessita: “É com grande satisfação que avaliamos os resultados obtidos na entrega dos donativos Staples relativos ao ano de 2012. Os resultados demonstram que a política de responsabilidade social da Staples se encontra a todo gás, indo ao encontro de quem mais precisa, proporcionando melhores condições de estudo a muitas crianças carenciadas, bem como a muitos profissionais que necessitam de meios para desenvolver o seu trabalho”.
Carlos Maia adianta ainda, em tons de esperança para o ano que corre: “Em 2013, acreditamos que podemos superar o valor alcançado, tornando a Staples numa instituição de referência junto das comunidades mais necessitadas, revelando a atenção que a organização tem junto dos seus clientes e amigos”.
Entretanto, para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, a Worten promove, de 5 a 8 de Junho, a ação Quilos de Ajuda. Trata-se de uma iniciativa inserida no Equipa Worten Equipa, que visa contribuir de forma ativa para um ambiente mais saudável, ao mesmo tempo que ajuda, todos os anos, centenas de instituições de solidariedade social de todo o país.
Assim, em 16 lojas Worten de norte a sul do país, os clientes são convidados a pesarem-se. O peso de cada cliente irá juntar-se ao número de toneladas de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE) que a Worten recolhe ao longo do ano, permitindo ajudar ainda mais e melhor as instituições portuguesas.
Nuno Nascimento Rodrigues, diretor de marketing da Worten, salienta o facto de a marca apostar, este ano, numa “ação divertida que potencia um envolvimento ainda mais direto dos nossos clientes numa causa ambiental e social muito válida, que já nos permitiu apoiar milhares de instituições portuguesas, atenuando algumas das suas principais carências”.
Desde o seu lançamento, em 2009, o Equipa Worten Equipa já ofereceu mais de dez mil novos equipamentos a 1008 instituições de solidariedade social e recolheu perto de 19 mil toneladas de REEE. Números notáveis que contribuíram para o apoio direto a mais de 245 mil utentes daquelas instituições.
Conforme mencionei acima, muitas vezes suspeito deste tipo de iniciativas e do seu mediatismo. Gostaria de saber a vossa opinião sobre o assunto. Será errado, uma marca que apresenta uma forte vertente de solidariedade social, divulgar essa mesma vertente?
Escusado será dizer que o país está mergulhado no caos … tanto particulares com pequenas e médias empresas mal conseguem manter-se à tona, nas areias movediças que a nossa economia se tornou.
Iniciativas do género são importantes, e mais exemplos existem, como o caso de uma loja de informática (tecnologia) que recentemente possibilitou a um consumidor transportar em 2 minutos todos os produtos que conseguisse, na Grande Lisboa.
Estas campanhas representam sem dúvida, uma grande ajuda, quer a particulares como a instituições mas, …muito mais poderia ainda ser feito a níveis de outras necessidades mais urgentes!