A pirataria online representa há vários anos um problema em cima da mesa das autoridades a nível mundial. As plataformas que promovem esta pirataria são uma constante preocupação das empresas por si mais afectadas.
Músicas, filmes e software estão no topo da lista dos produtos partilhados de forma ilegal. E, por isso mesmo, são as empresas a eles associados que mais denúncias apresentam junto das autoridades. Contudo, as denúncias chegam cada vez mais à Google, com pedidos de remoção dos URLs dos sites que violam os direitos de autor nos seus resultados de pesquisa.
Os resultados de pesquisa da Google não filtram à partida links de sites que oferecem conteúdos ilegais. No entanto, esses URLs são passíveis de denúncia e na maioria dos casos são removidos dos resultados de pesquisa.
As denúncias diárias são aos milhares. A Britain’s Recorded Music Association (BPI), por exemplo, solicita à Google a remoção de mais de 35 mil links de pirataria que surgem nas pesquisas.
O número de pedidos de remoção de links que a Google recebe tem crescido ao longo dos últimos anos. Só este ano, a empresa recebeu seis milhões de pedidos de remoção por semana, quase quatro vezes mais do que no ano passado.
As empresas que se encontram no “top 10” deste tipo de denúncias estão ligadas à música, software, cinema e pornografia. Em dois anos e meio estas empresas denunciaram à Google mais de 140 milhões de links , os quais foram maioritariamente removidos dos resultados da pesquisas.
Na lista apresentada pelo Statista, o Top 10 é composto por duas indústrias de gravação musical, Britânica e Americana, duas empresas de software, a Microsoft e a Adobe, três de produção de cinema/televisão e três empresas que produzem e distribuem pornografia.
A BPI e a RIAA, no período analisado, de Março de 2011 a Outubro de 2013, denunciaram em média mais de 35 mil URLs por dia. A Microsoft tem vindo a denunciar à Google, nestes 30 meses, cerca 15 mil URLs diariamente.