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Inacreditável… tatuagens electrónicas?

A tecnologia está a revolucionar o mundo. Hoje somos dependentes profundos dos gadgets, das comunicações e começamos a ficar intimamente ligados à “tecnologia de vestir”, aquela que está logo por cima da pele e… sim, também a que está debaixo da pele!

Não se assuste, hoje falamos sobre o mundo das estonteantes tatuagens electrónicas.

Imagine que tem uma tatuagem no corpo e que pode controlar essa tatuagem a partir do seu smartphone. Pode mudar o aspecto, pode usar essa área de tatuagem para mostrar mensagens e fazer da pele uma tela impressionante.

Para que tal possa acontecer precisamos apenas que o futuro esteja presente hoje. E está, graças a uma tecnologia para debaixo da pele que se apelida de E Ink. Isso permitiu que fosse criada a primeira E Ink tattoo.

Está aqui em causa uma tecnologia impressionante, a “tinta electrónica” que há muito se pensava que um dia existisse.

 

Do futuro para o presente

Antes do desenvolvimento da E Ink, a exibição de uma imagem dinâmica exigia uma corrente constante de eletricidade, inevitavelmente, amarrando a longevidade da exposição à fonte de energia. Como qualquer outra tecnologia wearable “implantável”, a adição de um ecrã ao nosso corpo é limitado pela componente “energia” e o seu armazenamento, a bateria.

A tecnologia E Ink altera essa exigência, pois só necessita de energia quando o conteúdo do ecrã é mudado, não sendo necessária energia para manter a imagem no ecrã. O resultado é que podemos criar um ecrã na nossa pele que exibe informações com muito pouco uso de energia.

 

Mas como é que funciona na pele?

O revolucionário sistema de 2 pigmentos de 16 tons de cinza subdérmico bioestável E Ink é “implantado” usando os mesmo métodos de uma tradicional tatuagem permanente. São colocadas microcápsulas E Ink debaixo da pele. Estas tonalidades podem ser vistas através da pele, criando um ecrã de tons cinza num tamanho de 4 polegadas numa área de 6 polegadas necessárias do antebraço.

A empresa responsável pelo E Ink combinou a exibição subdérmica com uma unidade microcontroladora Freescale Kinetis K50 e um Semiconductor Nordic nRF8001 com Bluetooth para criar o primeiro display ligado em tempo real, construído no corpo humando. O ecrã é controlado por uma app no smartphone através de um iPhone ou Android compatíveis com Bluetooth 4.0.

 

Quais as aplicações para o E Ink?

 

Tatuagens convencionais

A mais usada e que mais atrai quem já usou é a estética. É possível mudar sempre que a pessoa quiser. Pode descarregar aplicações para a base de dados da app e alternar sempre que lhe apeteça. Vamos imaginar agora tudo por onde vagueia a imaginação!!!

 

Painel de instrumentos

Quem precisa de um smartwatch agora? Sim porque se tem no seu braço tudo o que quiser… na pele, um relógio é dispensável. Pode sincronizar a hora e data actual, nível de bateria, os próximos convites de calendário e notificações do sistema operativo (como o número de e-mails não lidos, SMS e chamadas não atendidas).

Pode gerir a sua playlist do Spotify ou Apple Music, pode ter a sua rede social a notificar para o braço… e não, nunca mais vai perder nada, isto porque a sua tatuagem vai exibir as chamadas e mensagens de SMS durante 30 segundos após um evento de entrada.

 

Strava

Pois claro, já imaginou o que é estar a fazer desporto, a correr ou mesmo na bicicleta e ter no braço toda a informação que lhe mostra a sua performance desportiva?

Como esta tecnologia, a app, tem integração com a app Strava, em tempo real pode saber as estatísticas, no visor vai ver o tempo decorrido da actividade, velocidade actual, o ritmo, a frequência cardíaca e muitos mais.

Imagine as possibilidades quando é usada uma app que traz muita informação tão util em tempo real!!!

Este projecto, embora ainda apenas teórico, existe em várias vertentes em separado, como esta aplicação de um chip NFC na mão. Mas há muitos outros exemplos, como ter implantado no corpo hardware baseado em Arduino.

Emersive E Ink

 

Embora esta se trate de uma área lúdica, ainda para fins ilustrativos e sem qualquer aplicação real e prática, a tecnologia começa a derivar para essa área, os wearables no expoente máximo da aplicação.

Estas são as ideias que vão ilustrar o nosso futuro, não muito distante, em que teremos ligado ao nosso corpo hardware vário, que nos mostrará toda a informação de que necessitamos. Fica o conceito.

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