Por estes dias muito se tem falado sobre o crescimento do número de pessoas com gripe, em especial gripe A. O número de mortos também aumentou bastante, atingindo números “anormais”. E da COVID-19, ninguém fala?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou recentemente para o aumento significativo de hospitalizações e internamentos em cuidados intensivos de doentes com COVID-19.
Segundo responsáveis da Organização de Saúde, apesar do fim da emergência global da COVID-19, o vírus (e variantes) que provoca a doença COVID-19 continua a circular, a mudar e a matar. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, revelou que foram reportados quase dez mil óbitos, sendo este valor inaceitável.
JN.1 – a variante da COVID-19 de que ninguém fala…
Há uma nova variante da COVID-19 a circular com força desde as festividades de natal. Falamos da JN.1, que a OMS classificou como “variante de interesse” por causa da “rápida disseminação” que está a acontecer nos países do hemisfério Norte, que estão agora no inverno. A revista Wired refere mesmo que se trata de um “surto enorme”, mas “ninguém está a falar sobre isso”.
É verdade que a imunidade de grupo da COVID-19 está em bons níveis, mas há alertas para que as pessoas se vacinem e usem máscaras em alguns locais. Esta variante está a “sufocar” alguns serviços em hospitais.
Dados oficiais revelam, por exemplo, que os EUA estão no segundo maior surto de sempre da pandemia por COVID-19. Estima-se que atualmente 100 milhões de habitantes dos EUA tenham COVID-19. O número de infeções diárias ronda os 2 milhões de infeções.