A guerra entre a Rússia e a Ucrânia não é apenas mais uma guerra. O impacto no mundo tem sido bem visível e depois há ainda os “trunfos” de Putin de esta se tornar uma Guerra Nuclear.
O Papa Francisco alertou para os riscos cada vez maiores de uma guerra nuclear.
Francisco vincou que “os numerosos conflitos armados são muito preocupantes”
O papa Francisco alertou hoje que são cada vez maiores os riscos de uma guerra nuclear e pediu à comunidade científica que se una pelo desarmamento e numa força para a paz. Segundo revela a Lusa, Francisco lembrou que João Paulo II “deu graças a Deus porque, pela intercessão de Maria, o mundo tinha sido salvo da guerra atómica”, para acrescentar que “infelizmente é necessário continuar a rezar por este perigo, que devia ter sido evitado há muito tempo”.
Francisco vincou que “os numerosos conflitos armados são muito preocupantes” para acrescentar que o que diziam ser uma terceira guerra mundial “aos poucos”, hoje pode dizer-se “total”.
No encontro com os representantes da instituição científica fundada pela igreja em 1603, o papa sublinhou que “é necessário mobilizar todo o conhecimento baseado na ciência e a experiência para superar a miséria, a pobreza, a nova escravatura e evitar as guerras”.
“Ao rejeitar certas investigações, inevitavelmente destinadas, em circunstâncias históricas concretas, para fins mortais, os cientistas de todo mundo podem unir-se numa vontade comum de desarmar a ciência e formar uma força de paz”, defendeu.
O papa insistiu que as descobertas científicas do século XXI “devem estar ao serviço da sociedade e guiar-se sempre pelas exigências da fraternidade, justiça e paz, ajudando a resolver os grandes desafios da humanidade e seu habitat”.
Francisco elogiou a Academia Pontifícia das Ciências por “partilhar os benefícios da ciência e da tecnologia com o maior número de pessoas, especialmente com os mais necessitados e desfavorecidos”.