As escolas queixaram-se e o Governo concedeu uma verba de 6,5 milhões de euros para comprar novos computadores. Apesar da verba autorizada, os Diretores das escolas pedem na mesma provas em papel devido aos possíveis atrasos na compra de computadores.
Diretores defendem que computadores já chegam tarde
O Governo cessante autorizou as Escolas a gastarem 6.5 milhões de euros para comprar computadores. A notícia foi bem recebida, mas os diretores defendem que já chegam tarde para a realização de provas de aferição e exames em formato digital, que acontecerá a partir de maio.
Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, referiu que… cada escola terá de contabilizar os computadores avariados que precisam de substituição, depois abrir concurso para a compra e, por fim, entregar computadores.
Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, acrescentou que os diretores não têm instruções sobre como vai ser processada a aquisição – se por ajuste direto, se por concurso público.
Para Manuel Pereira, “o maior problema das escolas é a falta de conectividade” e de competências informáticas por parte dos alunos mais novos e “a falta de recursos técnicos que possam acompanhar os alunos nas provas”.
Muitos computadores apenas precisam de “pequenas reparações”, nota Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, mas o concurso lançado pelo Ministério da Educação no início de março para reparar portáteis das escolas ficou sem interessados.