O Android é actualmente um dos sistema operativo móvel que melhor aceitação tem entre os utilizadores. Presente em todos os tipos de equipamentos móveis é a porta de entrada da Google num mercado que move milhões e onde a gigante das pesquisas quer estar presente, para daí também receber dividendos.
Todas as empresas que querem ter o Android presente nos seus dispositivos têm de assinar acordos com a Google e respeitar as regras impostas por ela.
De acordo com informação recolhida recentemente, a Google está a mudar essas regras para ter muito mais aplicações suas presentes no Android.
As informações agora surgidas, obtidas pelo site The Information, dão conta de mudanças profundas nos contractos que a Google está a celebrar com as empresas que usam o Android para alimentar os seus dispositivos.
São várias as mudanças e as novas obrigações que estão a ser impostas, mas a mais relevante delas é o número de aplicações da Google que esta quer ver presentes.
O número anterior de aplicações Google obrigatórias era de 9 e deverá passar em breve para 20. Com este aumento do número de aplicações a Google pretende aumentar ainda mais a sua presença no Android, dando aos utilizadores um leque ainda maior de aplicações disponíveis para os utilizadores.
Mas a informação recolhida, em documentos não oficiais, dá conta de uma mudança ainda maior por parte da Google nas imposições que vai colocar.
Para além do já falado número de aplicações, a Google quer ainda que sejam colocadas em locais específicos e numa determinada ordem determinadas aplicações e a barra de pesquisa e até a sua pasta de aplicações.
De forma resumida, a Google quer com estas mudanças que o seu Android seja o mais aproximado do que se pode ter numa versão sem customizações do fabricante, devolvendo à Google a sua presença no seu sistema operativo.
Na verdade, todas estas regras que a Google tem imposto aos fabricantes podem já ser vistas nas versões do Android que estão presentes nos dispositivos Nexus ou em todos os dispositivos que usam o launcher da Google.
Mesmo sendo um sistema operativo aberto e completamente alterável por qualquer pessoa, a Google disponibiliza uma versão mais sua, com acesso garantido à sua loja de aplicações e a todo o seu ecossistema.
Claro que para isso os fabricantes têm de cumprir as regras da Google e as imposições que a gigante das pesquisas fizer.
Por outro lado a Google pretende ainda que a experiência de utilização do Android seja o mais parecida possível entre os diferentes fabricantes e é desta forma que o pretende conseguir.