A Google acaba de lançar um produto absolutamente insano, mas deslumbrante. Este fantástico Chromebook Pixel vem fazer concorrência aos Macbook Pro Retina, da Apple, e traz argumentos de combate, mas prepare a carteira, pois não será nada barato entrar nesta aventura.
Confesso que gostei do equipamento, tem um look elegante e vai ao encontro do que conhecemos da casa de Cupertino. Portanto, é um caminho que todos sabemos que tem sucesso garantido, linhas sóbrias, tons de alumínio, ecrã de alta qualidade de imagem e pormenores de classe no conjunto.
Um Chromebook Pixel de 1449 dólares com um ecrã Retina-like (versão de 64GB com LTE), embora seja atraente e bem equipado, é completamente inexplicável, isto porque… onde está a novidade???
Se falarmos em especificações, tudo bem, aqui o Chromebook Pixel justifica o valor pedido: possui um ecrã de 12,85 polegadas com uma resolução 2560×1700 a 239ppi. No interior, mora um dual-core Intel Core i5 com chipset de 1.8GHz, 4GB de memória RAM DDR3 e 32GB/64GB de armazenamento SSD.
Veja o vídeo de apresentação:
O vídeo está muito bem elaborado, mas até aqui soa-me a algo familiar, mas pode ser apenas impressão minha. O Pixel aparece como uma estrutura muito minimalista, mesmo o tom de voz como é entoado… interessante!
Segundo informações que circulam pela Web, este equipamento só funciona com o ChromeOS, o que basicamente significa que apenas corre aplicações Web. E como sabemos, nele não podemos armazenar nada. Mas tem argumentos!
A spectacular view
Nesta altura e face ao que o projecto tem para oferecer, qualquer um de nós pensa o seguinte: por pouco mais de 700 euros, podemos comprar um iPad de 32GB com um ecrã Retina e suporte LTE, mais uns trocos e compramos uma case toda elegante com teclado. Ou por 1 549 euros podemos comprar um MacBook Pro com Retina Display de 13″.
Agora, quem é que a Google irá convencer a comprar este magnifico Pixel em 1.299 dólares (versão mais barata de 32GB sem LTE)? É que estamos a falar de um clone do Macbook Pro, desposado de ecrã Retina, onde não vamos conseguir instalar nada e que no conjunto é inferior a um iPad de 700 euros.
Tenho noção que o mercado está com falta de linhas orientadoras, e até tenho uma ideia clara do porquê, mas a Google está com umas ideias doidas, que, na minha opinião, e vendo um pouco a opinião generalizada do mundo tecnológico, não fazem qualquer sentido.