O núcleo do sistema funciona de forma parecida ao serviço de musica Shazam que identifica a musica a tocar servindo-se de um telemóvel e depois envia ao “ouvinte” uma SMS com o nome da música. Em vez de música e telemóveis o sistema do Google usa os computadores portáteis ou de secretária para ouvir o som ambiente num quarto ou sala. Cada frequência de áudio da televisão tem um valor único, como se fosse uma impressão digital áudio, que pode ser comparada numa base de dados que contenha sons televisivos. Gravando o som em redor de 5 em 5 segundos analisando-o, o sistema pode identificar que programa televisivo está a ser visto. Então o próprio programa começa a procurar informação e conteúdos. Pode mesmo personalizar os anúncios. Põe exemplo o sistema reconheceu que está a ver um filme de acção, então o seu pc poderá mostrar logo de imediato publicidade sobre cinemas ou clubes de Vídeo.
Os investigadores acreditam que o mercado de publicidade televisiva, apostaria neste produto, como foi apostado na actual mecânica que o Google usa para publicitar na Web, junto do seu motor de pesquisa. Mas eles não se ficam por aqui, o futuro ilumina-os para uma forma de juntar numa rede social pessoas com as mesmas preferências, podendo mesmo usar um chat para discutir e relançar mais perfis de consumidores. Claro que tudo se apruma para a nova forma de obter conteúdos televisivos no futuro. Se pensarmos que num futuro breve teremos um estúdio multimédia onde tudo se relaciona, televisão, rádio, Internet, vídeo, faz sentido ter uma ferramenta que esteja presente gerindo a preferência do utilizador. Será esta a evolução do mundo Google?
