Entrou hoje em funcionamento o novo sistema europeu de localização por satélite, o Galileo. O sistema tem actualmente 18 satélites mas em 2020 serão 30 a operar, o que fará deste sistema de navegação por satélite o mais preciso do mundo.
Os satélites encontram-se em órbita geoestacionária a 23.222 km de altitude.
O dia de hoje ficará certamente marcado na história da europa, isto porque entrou em funcionamento oficial a rede de satélites do Galileo. Ao contrário do sistema norte-americano GPS e o russo GLONASS, que são controlados por militares, o Galileo será controlado a nível civil. Além disso o “GPS europeu” promete uma geolocalização dez vezes mais precisa, comparativamente ao GPS ou ao GLONASS o que significa que, quanto toda a rede de satélites Galileo estiver operacional o sistema conseguirá indicar qualquer posição na terra com um desvio máximo de um metro.
Quem pagar pelo serviço poderá ter acesso a medições ainda mais precisas.
Actualmente a rede é constituída por 18 satélites mas em 2017 serão colocados em órbita mais quatro satélites e em 2018 mais quatro. O Galileo usa os mais precisos relógios atómicos – quatro em cada satélite – alguma vez usados para funções de geolocalização.
Segundo o Publico, no arranque das operações, o Galileu garante “operações de busca e salvamento de emergência, serviços de navegação mais exactos para telefones inteligentes (smartphones) preparados para o Galileu ou para sistemas de navegação nos automóveis, melhor sincronização temporal para infra-estruturas críticas e serviços completamente encriptados para autoridades públicas”.
Em termos de smartphones, o BQ Aquaris X5 Plus é o primeiro smartphone europeu a oferecer o sistema de navegação Galileo.
A partir de 2018, todos os carros vendidos na Europa terão acesso à rede de satélites Galileo para navegação e chamadas de emergência. O “GPS europeu” foi um projecto lançado em 1999 pela União Europeia mas só em 2020 estará totalmente completo. O total de investimento ronda os dez mil milhões de euros.