O Facebook está nitidamente a expandir o seu negócio, isto porque os mercado agora o exigem mais do que nunca. Após estreia na Bolsa de Valores com uma Oferta Pública Inicial (IPO) mais elevada de sempre para uma empresa do ramo da tecnologia, os investidores estão ansiosos pelo retorno, na verdade estão ansiosos que o valor pago por acção seja justificado, após queda acentuada nos últimos dias.
Segundo informações reveladas no site Pocket-lint, o Facebook estará prestes a expandir-se para o segmento dos browsers, fazendo assim frente à Google, Apple, Microsoft, Mozilla e até à Yahoo, que recentemente lançou o seu próprio browser. Pelas informações o Facebook pretende comprar a empresa Norueguesa Opera Software.
Várias outras fontes confrontaram os intervenientes, Opera Software e Facebook, mas nenhuma empresa quis dar qualquer informação conclusiva, no entanto foram adiantando que, no caso da Opera Software, o seu responsável estaria no mercado a conversar com potenciais compradores, neste exacto espaço temporal. Deixaram também antever que algo em grande estaria para acontecer, permitindo desde já algum “fumo branco” face às pretensões do Facebook.
Claro que esta aquisição, por parte do Facebook, daria um impulso considerável à sua pretensão de entrar na guerra dos browsers. Esta aposta resultaria num passo já cimentado mesmo no segmento mobile, onde o Facebook pretende rapidamente aumentar a sua acção e consequente retorno financeiro.
Adquirindo o Opera, faz mais sentido para o Facebook que desenvolver um browser de raiz, no entanto tudo ainda não passa de especulação. O que não é especulação são os números:
Cerca de 270 milhões de pessoas usam o Opera como navegador todos os meses, segundo estatística da empresa. Além disso cerca de 168 milhões de pessoas usaram em Março de 2012 o Opera Mini, servindo cerca de 117 mil milhões de páginas.
Esta empresa lida com operadores de televisão e OEM’s de todo o mundo e no início deste ano adquiriu duas empresas de publicidade feita no segmento mobile, a acrescentar a uma que em 2011 já havia sido contratualizada por cerca de 23 milhões.
Estamos perante uma aquisição que, a ser materializada, será o pináculo das aquisições do mundo da tecnologia ligadas às redes sociais. A empresa norueguesa tem créditos firmados e espera para o segundo trimestre deste ano um retorno financeiro de 50 milhões de dólares. O seu valor de mercado actualmente ronda os 670 milhões de dólares.
Será este o próximo grande investimento do Facebook entrando numa guerra titánica pelo domínio da navegação web?