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Fabricante chinês à beira da falência: CEO da empresa perdeu 144 milhões no casino

As empresas chinesas, que hoje conhecemos a operar no mercado nacional, são relativamente recentes, seguiram as pisadas de outras importantes no mercado asiático, mas que perderam um pouco o foco da Europa. É o caso desta empresa chinesa, poderosa, mas que está a morrer.

Com mais de 4,6% de participação de mercado na Índia, de acordo com os relatórios de 2017 e 16 anos de história, a Gionee estará mais perto do que nunca da falência.


Gionee foi quem equipou alguns smartphones de operadores portugueses

Conhecemos a marca, chegamos a mostrar equipamentos desta empresa e foi um fabricante que forneceu o miolo de muitos smartphones que surgiram com marcas nacionais.

Quem se lembra do Gionee Elife, ou do Gionee GN9005?

Tal como outras marcas, a Gionee criou um império na China e expandiu-se ao resto mundo. Umas vezes a rechear as carcaças de smartphones de operadoras de comunicações, outras vezes a guarnecer equipamentos com marcas pontuais.

 

CEO da empresa perdeu 144 milhões no casino

A empresa vive momentos difíceis, mas não tem a ver com as vendas ou com o mercado dos smartphones. Os problemas, segundo informações, resultam de dívidas a fornecedores causadas pela perda de 144 milhões de dólares. Este valor, perdido pelo CEO da empresa no casino, coloca o futuro da marca em risco.

O mercado chinês está dominado pela Xiaomi e pela Huawei, embora muitas outras marcas estejam a lutar pelo seu quinhão de vendas. A Gionee, além de estar a perder para estes players dentro de portas, tem agora um problema grave de falta de material para fabricar os seus dispositivos.

 

Liu Lirong jogou no casino o que não investiu na empresa

Liu Lirong, CEO da Gionee, admitiu ter perdido 144 milhões de dólares no casino, como reporta o The Security Times.

Neste momento, vários fornecedores já apresentaram um pedido de reorganização da empresa, após esta ter já iniciado o processo de falência.

O fabricante chinês está no mercado desde 2002 e chegou em 2017 a uma quota de mercado na casa dos 4,6%.

Este valor, muito significativo num mercado como o da Índia, permitiu que atingisse a posição 5 no topo dos smartphones mais vendidos, tendo um crescimento interessante nos telefones de entrada de gama.

 

Dinheiro perdido era dos cofres da empresa

Nem o forte crescimento foi capaz de ajudar a empresa a pagar as dívidas aos fornecedores. O dinheiro perdido por Lirong parece ser dos cofres da Gionee, que não tem verbas agora para continuar.

Está iminente um dramático fim de um caso de sucesso, com cerca de 16 anos, milhões de smartphones vendidos, milhões de dólares arrecadados e tudo, num ano, vai por água abaixo. Má gestão e uma forma indigna de matar um nome que fez crescer o mercado dos smartphones pelo mundo.

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