ESTADO: TERMINADO – Vídeo do evento no artigo Há cerca de duas semanas surgiram indícios que a loja de música online da Google estava em preparação e, muito provavelmente, o seu lançamento estaria para breve. Este é um serviço liderado actualmente pela Apple e Amazon e, como não poderia deixar de ser, a Google quer marcar também a sua presença neste mercado.
O serviço de música online da Google, o Google Music, está em versão beta já há algum tempo e a sua estrutura é bastante interessante, principalmente por permitir o acesso a um máximo de 20.000 músicas a partir de qualquer computador ou dispositivo Android, tudo gratuitamente (enquanto em beta).
Será esta a novidade do evento? Ou haverá algo mais?
Nota informativa
O convite surgiu no passado dia 11 com a mensagem “THESE GO TO ELEVEN” que é uma referência a uma frase do documentário This is Spinal Tap de 1984. O local do evento é em Los Angeles.
Já é conhecido que a Google conseguiu acordo, pelo menos, com as três principais editoras mundiais, EMI, Universal Music e Sony Music Entertainment, e estão assim reunidas as condições para que este serviço seja um sucesso. Como já anteriormente referimos, os rumores apontam para que o preço de cada música seja de um dólar e este serviço terá uma integração forte com a rede social da Google, o Google+, onde uma novidade interessante será a possibilidade de ouvir uma vez a música de um amigo sem a necessidade de a comprar. Essa integração com o Google+ será o que mais destaca a Google da concorrência pois é algo que não existe na Amazon e na Apple, o Ping, tem-se revelado um fracasso.
Vídeo do evento
Novidades
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Google Music
beta
A Google dá continuação ao serviço Google Music beta e, nos mesmos moldes, o serviço fica disponível, de acesso livre para os EUA e… GRATUITO, como até agora foi.
O Android Market será a plataforma para adquirir e conhecer músicas, nos mesmos moldes utilizados para as aplicações e jogos, quer no browser ou no Android via Market.
O preço de cada música é, oficialmente, entre $0.69 e $1.29, eventualmente com preços mais apelativos para álbuns completos.
Está confirmado que as três principais editoras mundiais, EMI, Universal Music e Sony Music Entertainment, entre muitos outros independentes, fazem parte do “repositório” existente no Google Music.
Uma grande novidade tem a ver com conteúdos exclusivos de vários intérpretes como Shakira, Pearl Jam, Colplay, Rolling Stones, etc… Existe ainda, a partir de agora, vários álbuns disponíveis gratuitamente.
A Google abre ainda “uma porta” para intérpretes independentes que se pretendam lançar no mundo da Música, algo inédito até agora. Possibilita a criação de páginas, distribuição e venda de conteúdos musicais. A percentagem que a Google arrecada com essa venda são 30%, ficando os 70% para o artista musical. É permitido um preview de 90 segundos antes de a adquirir.
Resumindo…
- Em Maio o Android tinha 100 milhões de dispositivos activos. Em 7 meses duplica esse número e atinge os 200 milhões, tendo assim um target de conteúdos musicais gigantesco!
- O Google Music deixa a beta e passa agora a ser um serviço aberto nos EUA. Para quem, fora dos EUA, já utiliza o serviço (recorrendo ao método aqui explicado), funcionará tudo como até agora. Os convites disponíveis desapareceram e o registo poderá ser igualmente feito. Não é possível aceder à “Loja online” mas com uma proxy é possível aceder-lhe (não confirmei se é possível comprar ou adicionar conteúdos gratuitos ao repositório).
- A partilha na rede social Google+ é um ponto forte neste novo serviço, tal como já foi descrito acima na nota informativa.
- A quantidade e diversidade de conteúdos continuará, certamente, a aumentar e qualquer músico ou banda poderá propagar ou vender aqui o seu trabalho.