A segurança digital de um país deve ser hoje uma das prioridades no que diz respeito à segurança. Se antes se usavam carros e aviões de combate, armas e soldados para atacar o próximo, hoje um ataque poderoso pode ser simplesmente realizado através das infra-estruturas de comunicações ou até mesmo das centrais de energia.
Será que Portugal está preparado para responder a um ciberataque?
É já nos próximos dias 9 e 10 de maio que será organizado o primeiro exercício, a nível nacional, pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) que visa testar o “grau de preparação” de várias entidades públicas e privadas a um ciberataque.
Em declarações à agência Lusa, o coordenador do CNCS, Pedro Veiga, afirmou que o Exercício Nacional de Cibersegurança (ExNCS) vai ter como alvo os setores da energia, transportes, banca, saúde e tratamento e distribuição de água.
De acordo com o promenores que foram revelados, “pretende-se simular um cenário de ciberataques, realizados por ‘hacktivistas’, que têm como finalidade demonstrar a sua oposição pública a uma iniciativa política de cariz humanitário”.
Os ciberataques pretendem interromper ou causar problemas “no fornecimento de serviços em diversos setores essenciais nas diferentes entidades públicas e privadas envolvidas”, ainda de acordo com informação do centro.
De acordo com informações do CNCS, está confirmada a participação de mais de 30 entidades, entre elas o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Polícia Judiciária, TAP, Barraqueiro Transportes, Rede Elétrica Nacional (REN) ou a Comissão do Mercado dos Valores Imobiliários (CMVM), entre outros.