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Embraer: A fabricante de aeronaves sofreu ataque informático

Em tempos de pandemia, os ataques informáticos têm-se multiplicado. É verdade que os “estragos” não têm sido muitos, mas também não se sabe como decorrem as negociações entre atacantes e vítimas.

O mais recente ataque informático foi à fabricante aeronáutica brasileira Embraer segundo comunicado emitido hoje.


Numa declaração feita aos acionistas, a Embraer revelou que o ataque “resultou na divulgação de dados supostamente atribuídos à companhia na madrugada de 30 de novembro de 2020”.

O referido ataque informático foi identificado em 25 de novembro de 2020, o qual indisponibilizou o acesso a apenas um único ambiente de arquivos da companhia.

Para controlar o ataque, a empresa referiu que colocou em prática os procedimentos de investigação e resposta ao incidente e isolou alguns dos seus sistemas informáticos para proteção.  De acordo com a Lusa, a Embraer adiantou que continua a operar com o uso de alguns sistemas em regime de contingência, mas sem impactos importantes nas suas atividades. A empresa brasileira referiu que está a colocar “todos os seus esforços para investigar as circunstâncias do ataque, avaliar se existem impactos sobre os seus negócios e de terceiros, e determinar as medidas a serem tomadas”.

A fabricante brasileira é líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 assentos e tem mais de 100 clientes em todo o mundo. Mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa. Em Portugal, no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, funcionam duas fábricas da Embraer, sendo que a empresa também é acionista da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital.

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