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Eletricidade baixa para as famílias portuguesas em 2022

No meio de tantas más notícias relacionadas com aumentos, há agora uma notícia mais positiva no que diz respeito ao valor da eletricidade para as famílias portuguesas. Segundo o que foi revelado, em. 2022 as famílias portuguesas pagarão menos de eletricidade.

A garantia foi dada pelo secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba. Tarifas da eletricidade baixam 3,4% e será a maior descida de sempre.


No dia 1 de janeiro, as tarifas de eletricidade vão baixar 3,4% face aos valores que vigoram

Foi na Edição da Noite da SIC Notícias que João Galamba, secretário de Estado Adjunto e da Energia, revelou que o custo da eletricidade para as famílias portuguesas irá baixar em 2022, referindo, também, que a indústria portuguesa sairá beneficiada.

Para o governante, a redução do preço da eletricidade “é determinante para a recuperação da economia portuguesa, para o rendimento das famílias e para a capacidade que a indústria portuguesa tem, num cenário pós-pandémico, de recuperar”.

Os resultados hoje [sexta-feira] anunciados são da maior importância. Apesar do alarmismo dos últimos tempos, as famílias portuguesas terão uma boa notícia. No dia 1 de janeiro, as tarifas vão baixar 3,4% face aos valores que vigoram, e a indústria portuguesa terá, nas tarifas de acesso às redes, uma descida de 94%. É a maior descida de sempre

Galamba refere que as tarifas de acesso às redes beneficiam todos os consumidores de eletricidade, visto que se aplicam, tanto ao mercado regulado, como ao mercado liberalizado. Galamba reforça que “Para as famílias portuguesas, o que isto significa é que, num contexto de enorme subida – é preciso não esquecer que o mercado grossista da eletricidade subiu mais de 200% -, a eletricidade vai baixar em 2022.

Para quem está no mercado liberalizado, o secretário de Estado diz que “não conseguimos dizer o que vai acontecer, pois depende da oferta”.

Tradicionalmente, o mercado liberalizado tem ofertas mais competitivas que o mercado regulado. Se tudo se mantiver dentro de uma certa normalidade, esta descida de 3,4% no mercado regulado para as famílias traduzir-se-á numa descida semelhante, ou até melhor, no mercado liberalizado

Já relativamente ao tópico do aumento do custo do gasóleo e da gasolina, a decisão do Governo, de acordo com o secretário de Estado, é a de não lucrar com a subida do preço dos combustíveis.

A subida do petróleo é um fator que o país não controla e que terá sempre um impacto negativo na subida dos custos. O que o Governo disse hoje é que não queria lucrar com a subida dos combustíveis.Não é por qualquer razão fiscal, ou de arrecadação de impostos, que os combustíveis irão subir

João Galamba termina defendendo que “a eletrificação é rumo para reduzir custos energéticos do país, bem como a incorporação das renováveis, e é isso que o Governo está a fazer”.

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