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COVID-19: venda de máscaras gera mais de 1000 reclamações

Não, o novo coronavírus, responsável pela doença COVID-19,  ainda não foi embora e está para ficar até que exista uma vacina ou tratamento. Depois do “milagre” de Portugal, o nosso país atravessa um período menos bom tendo em conta os números que constam do boletim epidemiológico. É verdade que o número de mortes diários baixou assim como o número de internamentos que estabilizou. No entanto, Portugal está longe de estar confortável com os números.

A venda de máscaras já gerou mais de 1000 reclamações em Portugal.


A venda de máscaras de proteção já gerou no Portal da Queixa mais de 1.000 reclamações entre 18 de março e 26 de junho de 2020. Em 100 dias analisados, foram identificadas 1.016 queixas. Os principais motivos estão relacionados com o atraso na entrega da encomenda, o preço excessivo, burla e não conformidade com o Citeve.

Principais marcas alvo de reclamações de máscaras para proteção da COVID-19

Entre as cinco marcas com maior número de reclamações estão a MO Online e a 365 Inbox, como revela o comunicado enviado ao Pplware.

Através do Portal da Queixa, a marca de vestuário da Sonae teve 79% de respostas de apoio aos consumidores, no entanto, evidenciou-se a sua ineficácia ao registar apenas 33% de taxa de solução, motivando desta forma uma insatisfação enorme junto dos consumidores que avaliaram a marca com uma média da avaliação de satisfação, de apenas 3 numa escala de 10.

Entre os principais motivos que levaram os consumidores a apresentar as suas reclamações estão: atraso na entrega das encomendas (68%), preço excessivo (12%), burla (11%), não conformidade com o Citeve (5%) e outras (4%).

Expressivo foi também o número de alegados casos de burla relatados pelos consumidores que efetuaram as suas compras online e nunca receberam as suas encomendas até hoje. Segundo a análise do Portal da Queixa, os mais de 30 consumidores que reclamaram à marca N95 Portugal, não consideraram ainda resolvidas as suas divergências pelo não recebimento das encomendas ou pela falta de reembolso do valor pago.

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