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COVID-19: Pais pagam até 5% para carregamento de cartões de refeições

O momento é de mudanças e todos sabemos que os meios digitais têm prioridade. A escola já começou, e há cada vez mais alunos a usarem cartões de refeições. Sendo um meio digital, de carregamento, é mais prático e obviamente mais seguro.

No entanto, os encarregados de educação queixam-se das taxas de carregamento que podem ir até aos 75 cêntimos.


Carregamento de cartões das refeições pode custar até 75 cêntimos

A altura é de dar preferência aos métodos digitais por questões de segurança. Nas escolas os alunos usam cada vez mais cartões de refeições, mas os encarregados de educação queixam-se das taxas. De acordo com o Jornal de Notícias, os encarregados de educação estão a gastar mais dinheiro com este método de pagamento, visto cada carregamento englobar uma taxa que pode ir de 3,5% até 5% – entre 37 e 75 cêntimos.

A Confederação Nacional Independente de Pais (CNIPE) disse que vários encarregados de educação se têm queixado do valor das taxas visto as autoridades de saúde aconselharem a utilização dos cartões para segurança da população.

A Microio, empresa detentora do sistema de gestão escolar usado em metade das escolas do continente, referiu que…

O volume de carregamentos aumentou significativamente. Em setembro, tivemos mais carregamentos do que em quatro meses do ano passado. Estamos a tentar negociar com a SIBS para reduzir a taxa que é cobrada

Segundo a empresa, grande parte do valor da taxa vai para a SIBS (empresa que disponibiliza serviços financeiros) pela utilização do seu sistema (gateway). O restante valor cobre os custos de operação dos pagamentos e de fazer chegar o dinheiro às escolas.

O Ministério da Educação recordou aos encarregados de educação que podem evitar o pagamento destas taxas se forem os filhos a carregar os cartões com dinheiro diretamente nas papelarias ou reprografias dos estabelecimentos escolares.

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