O Instituto Ricardo Jorge (INSA) detetou em Portugal “algumas dezenas de casos” da linhagem XBB do vírus que provoca a COVID-19, mas apenas um foi classificado como sendo da sublinhagem XBB.1.5, associada a uma maior transmissibilidade.
Na quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já tinha indicado estar a avaliar o risco da nova XBB.1.5.
COVID-19: A recombinante XBB.1.5 é uma sublinhagem da linhagem XBB
A pandemia ainda dura e há agora novos desafios. A recombinante XBB.1.5 é uma sublinhagem da linhagem XBB – uma das múltiplas linhagens da variante Ómicron -, a qual, tal como a própria XBB, se pensa estar associada à fuga ao sistema imunitário, segundo revelou um membro do INSA, conforme divulgado pela Lusa.
A líder técnica da OMS na resposta à COVID-19, Maria Van Kerkhove, foi mais longe e afirmou, na videoconferência de imprensa, que a XBB.1.5 “é a subvariante mais transmissível detetada até agora”.
O INSA está a coordenar, desde abril de 2020, o estudo de monitorização da disseminação do SARS-CoV-2 em Portugal, através da análise do genoma deste vírus pandémico, contando com a colaboração de uma rede de hospitais e laboratórios a nível nacional.
A XBB.1.5 é uma recombinante de duas sublinhagens da BA.2 e foi originalmente identificada em outubro de 2022, tendo já sido detetada em 29 países.
A COVID-19 é uma doença respiratória infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado há três anos na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.
A doença é uma emergência de saúde pública internacional desde 30 de janeiro de 2020 e uma pandemia desde 11 de março de 2020.