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COVID-19: Cães usados no aeroporto de Helsínquia para detetar vírus

Foi através de uma publicação no Twitter que o aeroporto internacional de Helsínquia informou que estão a ser usados cães para detetar o vírus.

Esta pode ser uma forma muito simples e até barata de rastrear o vírus. Ao serviço das autoridades estão já quatro cães treinados pela Associação de Deteção de Odores da Finlândia.


Cães conseguem detetar o vírus em 10 segundos…

O aeroporto internacional de Helsínquia é o maior da Finlândia e, desde o passado dia 22 de setembro que tem uma novidade. Face à pandemia, estão a ser usados cães para detetar vírus.

Anna Hielm-Bjorkman, professora de veterinária na Universidade de Helsínquia refere que “a utilização de cães é um método muito promissor,”.

De referir que a utilização de cães para detetar o vírus tem sido testada em vários países como a Austrália, França, Alemanha e Estados Unidos, mas este é, até ao momento, o ensaio mais alargado.

A professora Anna Hielm-Bjorkman sublinha que a Finlândia é o primeiro país da Europa a fazer esta experiência, ressalvando que o aeroporto do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, implementou uma técnica similar durante o verão.

Para testar se as pessoas têm vírus, nesta fase é solicitado que passem um papel pela pele. Estes quatro animais já foram utilizados previamente na deteção de doenças como o cancro ou a diabetes.

O “resultado” de cada teste demora cerca de 10 segundos, e os cães dão a conhecer os resultados através da pata, de movimentos ou de latidos. Caso o teste dê positivo, o passageiro será submetido a uma análise de reação em cadeia da polimerase (PCR, na sigla em inglês), por forma a verificar se o animal foi eficaz na sua análise.

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