A pandemia por COVID-19 está longe de estar dominada! No entanto, a realização de vários estudos tem revelado algumas curiosidades sobre o vírus.
Elon Musk, líder da SpaceX e também da Tesla, encomendou um estudo sobre a COVID-19. Depois de serem frequentemente testados 4000 trabalhadores da SpaceX, os resultados já estão disponíveis.
Para monitorizar a prevalência do vírus entre os funcionários da SpaceX, Elon Musk encomendou um estudo sobre a COVID-19 para testar funcionários da empresa. Mais de 4.000 funcionários da SpaceX disponibilizaram-se para fazer exames de sangue mensais. O estudo foi realizado por investigadores da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Os funcionários testados eram de Los Angeles, da Florida e no Texas.
Esta semana, foram publicadas algumas das descobertas do estudo, que sugerem que existe um certo limite de anticorpos para que as pessoas possam estar imunes ao vírus.
Principais revelações do estudo sobre a COVID-19
Tal como referido, o estudo foi feito a 4000 funcionários da SpaceX. Da população do estudo, 300 já tinham sido infetados. Em média os funcionários tinham 31 anos, sendo que a sua maioria era do sexo masculino (92%).
Relativamente às conclusões, o estudo revela que os infetados que tiveram sintomas leves do vírus têm menos probabilidade de ter imunidade a longo prazo.
Galit Alter, coautor do estudo referiu que “As pessoas podem ter anticorpos, mas isso não significa que ficarão imunes”. Na prática, o estudo conclui que se houver uma determinada quantidade de anticorpos pode existir proteção duradoura contra a COVID-19.
Apesar desta conclusão, os investigadores consideram também que o facto da população do estudo ter uma média de idade baixa pode distorcer um pouco os resultados. No entanto, os resultados permitem perceber quem é mais vulnerável ao vírus, e, como tal, podem ajudar a definir quem deve ser vacinado primeiro.