É verdade, muito se tem falado nas ondas de calor, mas em Portugal nada se tem sentido. Aliás, em alguns locais do nosso país até já têm caído alguns chuviscos e tem estado frio à noite. No entanto, o serviço europeu Copernicus revelou que o mês de julho de 2023 terá sido o mais quente de sempre.
Copernicus: Temperaturas estão relacionadas com as ondas de calor
De acordo com o Serviço de Monitorização das Alterações Climáticas do programa Copernicus (C3S), da União Europeia, o mês de julho de 2023 foi o mais quente de sempre. A temperatura média global chegou mesmo a exceder temporariamente o limite de 1,5ºC acima do nível pré-industrial durante a primeira e a terceira semana do mês (dentro do erro de observação).
Segundo o comunicado do C3S, as temperaturas altas estão relacionadas com as ondas de calor na América do Norte, Ásia e Europa, que, em conjunto com os incêndios florestais em países como Canadá e Grécia, tiveram grandes impactos na saúde das pessoas, no ambiente e na economia.
De relembrar que a 6 de julho, a média diária da temperatura média global do ar na superfície ultrapassou o recorde estabelecido em agosto de 2016, tornando-se o dia mais quente já registado, seguido dos dias 05 e 07 do mesmo mês. Este mês de julho ultrapassou o “recorde” do mais quente, que tinha sido no ano de 2019, também no mês de julho.
O Copernicus é o Programa de Observação da Terra da União Europeia, que analisa o nosso planeta e o seu ambiente em benefício de todos os cidadãos europeus. Oferece serviços de informação baseados na observação da Terra por satélite e dados in situ (não espaciais).
O programa é coordenado e gerido pela Comissão Europeia. É executado em parceria com os Estados-Membros, a Agência Espacial Europeia (ESA), a Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos (EUMETSAT), o Centro Europeu para as Previsões Meteorológicas a Médio Prazo (ECMWF), as agências da UE e a Mercator Océan.