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Compras na Internet? Queixas dos portugueses aumentam…

É um facto que o volume de compras que os consumidores realizam online está a aumentar. Com preços bastante atraentes e prazos de entrega relativamente reduzidos, os consumidores têm optado comprar desta forma.

Mas, nem sempre tudo corre bem e só no ano passado a Deco recebeu em média 4 queixas por dia. Já no Portal da Queixa o número médio de queixas foi de 23.


Deco

Em 2017 a Deco recebeu 1.642 reclamações que, no geral, estão relacionadas com a “não entrega dos bens encomendados e pagos”, as “entregas muito atrasadas dos bens encomendados e pagos”, a falta de informações sobre artigos fora de ‘stock’ e ainda as “dificuldades em acionar em garantia do produto”.

Segundo a Deco, as queixas devem-se, essencialmente, às compras de telemóveis, computadores e acessórios eletrónicos, mas também vestuário e acessórios de moda, abrangendo “diversas as entidades”.

A jurista da Deco, Carolina Gomes aconselha a utilização de “formas de pagamento mais seguras”, como à cobrança, por transferência bancária ou por multibanco, e a uma análise do preço, desconfiando se for muito abaixo do costume. A jurista relembra ainda que no comércio online, o consumidor poderá fazer uso do direito de livre resolução, dispondo de um prazo de 14 dias seguidos para desistir da compra, sem necessidade de apresentar justificação.

Portal da Queixa

Por outro lado no Portal da Queixa foram registadas 8.538 reclamações pelos consumidores referentes a compras ‘online’. Segundo os responsáveis por este portal, houve um “aumento de 136% face a 2016”, no qual se verificaram 3.615 reclamações.

As reclamações dizem, essencialmente, respeito aos setores da tecnologia, televisão e eletrodomésticos (45%), viagens, turismo e lazer (20%), moda, vestuário e bijuteria (7%), classificados (5%), supermercados ‘online’ (5%), produtos para animais (4%), livros (2%) e apostas ‘online’ (2%).

Das entidades visadas, o Portal da Queixa destaca “claramente a eDreams, com quase o dobro [763] do segundo classificado na tabela das principais marcas com reclamações”, seguindo-se a Pixmania (488), Audilar (443), Amazonite / Niwite (418), Worten online (341), OLX (281) e Fnac (199), entre outras.

Via Lusa

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