Está preparado para os aumentos do gás natural e eletricidade? Inflação, recessão com perda de poder de compra, são alguns dos assuntos que assustam os portugueses, pois o cenário não é animador. No segmento do gás e eletricidade os valores vão disparar já a partir do dia 1 de outubro (sábado).
Fique a perceber quais os principais aumentos de preços do gás natural e da eletricidade para os clientes domésticos.
O JN publicou recentemente um artigo onde apresenta as principais subidas de valor ao nível do gás e eletricidade para vários comercializadores. Segundo contas feitas pelo jornal, em alguns casos, os aumentos vão pesar quase mais 40 euros na fatura mensal.
Aumentos do Gás natural
- EDP: o gás natural vai subir, em média, mais 30 euros mensais, acrescidos de cinco a sete euros de taxas e impostos;
Os novos preços vão estar em vigor durante três meses, e não durante um ano, como habitual, estando sujeitos a revisões em alta ou em baixa, no final daquele período.
- Galp: a subida da fatura do gás natural rondará os oito euros, para o escalão mais representativo de clientes
A Galp tinha atualizado o preço do gás natural em 1 de julho, com um aumento de cerca de 3,60 euros para o escalão mais representativo.
- Goldenergy: aumentos de 10 euros
Eletricidade
Ao nível da eletricidade, a EDP Comercial descartou “mais alterações até ao final do ano no preço da eletricidade”, a menos que haja “situações excecionais no decorrer dos próximos meses”. A Endesa comprometeu-se a manter os preços contratuais até dezembro e a cumprir os compromissos estabelecidos no mecanismo ibérico. A Iberdrola também não anunciou aumentos.
De relembrar que o Governo aprovou uma medida que permite o regresso ao mercado regulado de gás natural dos consumidores no mercado liberalizado, tal como já acontecia no caso da eletricidade. O mercado regulado oferece tarifas mais baratas, mas a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) já anunciou que vai aumentar o preço.
No caso da eletricidade, os clientes no mercado regulado vão passar a pagar mais cinco euros por megawatt-hora (MWh), equivalente a uma subida média de 3% na fatura mensal.