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Clímax da IA: funcionário da OpenAI diz que “já alcançámos a AGI”

Após o lançamento do modelo o1 da OpenAI, um funcionário da empresa afirma que já alcançaram a Inteligência Artificial Geral (em inglês, AGI).


Conforme já vimos, a AGI é sigla para Artificial General Intelligence (em português, Inteligência Artificial Geral) e é, concetualmente, o clímax do desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA).

Quer isto dizer que há quem considere que, em vez de termos à disposição uma tecnologia capaz de executar tarefas específicas, teremos em mãos um sistema capaz de realizar qualquer tarefa que lhe seja atribuída.

Além disso, com tempo e poder computacional suficientes, fá-la-á de forma irrepreensível – e, quem sabe, até melhor do que se fosse concretizada por um ser humano.

Recentemente, a OpenAI anunciou o seu modelo o1, com o qual a empresa alcança este clímax teórico, na perspetiva do funcionário Vahid Kazemi.

Na sua opinião, “não conseguimos ser «melhores do que qualquer humano em qualquer tarefa», mas temos «melhor do que a maioria dos humanos na maioria das tarefas»”.

Refletindo sobre a natureza dos large language model (LLM) e se estes estão ou não simplesmente a “seguir uma receita”, o funcionário disse que “ninguém consegue explicar o que uma rede neural profunda com um trilião de parâmetros consegue aprender; mas mesmo que se acredite nisso, todo o método científico pode ser resumido numa receita: observar, colocar hipóteses e verificar”.

Os bons cientistas podem produzir melhores hipóteses com base na sua intuição, mas essa intuição foi construída através de muitas tentativas e erros. Não há nada que não possa ser aprendido com exemplos.

Na perspetiva dos potenciais críticos citados pelo Futurim, Vahid Kazemi poderá estar a opinar com base numa definição conveniente e não convencional de AGI.

Assim sendo, ele não está a dizer que a IA da empresa é mais eficaz do que uma pessoa com conhecimentos ou competências numa determinada tarefa, mas que pode realizar uma tal variedade de tarefas – mesmo que o resultado seja duvidoso – que nenhum humano pode competir com a sua amplitude.

 

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