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Claude Max: Anthropic segue preços da OpenAI e lança subscrição premium de 200 dólares

O acesso às funcionalidades mais sofisticadas dos assistentes de inteligência artificial (IA) está a tornar-se progressivamente mais caro. A Anthropic junta-se agora a esta tendência com os seus novos planos para o Claude, seguindo o exemplo de outras empresas como a OpenAI.


Os novos planos de subscrição da Anthropic

As empresas focadas em IA parecem convergir numa mensagem clara: para usufruir das capacidades mais avançadas dos seus chatbots, é necessário um investimento financeiro. Embora a ideia de subscrições pagas não seja inédita, começam a surgir planos com custos mensais que atingem os três dígitos.

Recorde-se que, no final de 2024, a OpenAI introduziu o ChatGPT Pro, uma subscrição de 200 dólares mensais orientada para utilizadores profissionais, representando um aumento significativo face ao plano Plus de 20 dólares.

Agora, é a vez da Anthropic, empresa fundada por ex-colaboradores da OpenAI, apresentar a sua própria oferta premium para o modelo Claude, denominada Claude Max. Este novo plano surge em duas variantes:

Ambas as opções estão já disponíveis para utilizadores que necessitem de um volume de interações substancialmente maior do que o oferecido nos planos standard.

O que distingue a proposta da Anthropic da sua concorrente direta, a OpenAI? Tanto o plano de 100 como o de 200 dólares do Claude Max garantem acesso prioritário a novas funcionalidades e modelos de linguagem.

Contudo, existe uma diferença fundamental na política de utilização. Enquanto o ChatGPT Pro da OpenAI se promove como tendo “uso ilimitado” (embora sujeito a potenciais limitações práticas de débito), os planos Claude Max estabelecem limites explícitos. Apesar de serem limites considerados generosos pela empresa, eles existem e estão definidos contratualmente

O custo crescente da IA avançada

O rápido avanço da IA está a ser acompanhado por uma estratégia comercial que capitaliza essa evolução através de planos de subscrição progressivamente mais caros, associados a funcionalidades premium.

Scott White, responsável de produto na Anthropic, já indicou, numa entrevista ao TechCrunch, a possibilidade de a empresa vir a lançar subscrições com valores ainda mais elevados no futuro, sinalizando uma tendência de valorização do acesso a IA de ponta.

É importante notar que startups como a OpenAI e a Anthropic ainda operam sem atingir a rentabilidade. Segundo informações divulgadas pelo The Information, a OpenAI estabeleceu o ano de 2029 como meta para alcançar lucros.

 

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