A CIA tem estado debaixo de uma grande avaliação nos tempos mais recentes, tudo graças a muita informação secreta que tem sido revelada pela WikiLeaks. Foram mostradas várias ferramentas que atacavam vários sistemas operativos e que assim permitiram roubar informação dos utilizadores.
Tudo parece agora esta a entrar num novo patamar, graças a mais informações partilhadas. A CIA esteve muito tempo a recolher informações, mas das suas agências parceiras, algo que não era de todo esperado.
Como é de esperar, as diferentes agência de segurança dos Estados Unidos partilham informação entre si, para que desta forma possam fazer um melhor trabalho.
A CIA parece não estar ter estado satisfeita com esta partilha e por isso implementou um sistema de recolha de informação secreta, que era roubada a outras agências, não apenas americanas, mas provavelmente de outros países.
Tudo era feita com recurso a uma ferramenta desenvolvida pela CIA, designada por ExpressLane, que a agência instalava nessas agências, escondida numa outra ferramenta legal e muito usada, para recolha de informação biométrica.
O ExpressLane era instalado de forma nativa nos computadores dessas outras agências, em máquinas novas. Nas restantes, mais antigas, foi instalado sob a desculpa de uma atualização.
A instalação do ExpressLane era feita com a visita de um técnico da CIA a essas agências, sob o pretexto da instalação da atualização. Caso existisse a recusa nessa instalação da atualização, o próprio sistema causaria uma falha para obrigar à visita. Dai em diante os dados eram enviados junto com a informação real da aplicação.
Esta nova informação está incluída no Vault 7 que a WikiLeaks está a partilhar. Não se sabe ao certo quem eram as agências, mas provavelmente incluíam o FBI, a NSA e a Department of Homeland Security. Este é mais um exemplo, grave, da forma como a CIA recolhia informação sensível.