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CIA: Projeto Dumbo entrava em webcams e corrompia gravações

Os últimos meses têm sido férteis no que toca ao revelar de segredos e ferramentas que a CIA usava para atacar e monitorizar os seus alvos. Reveladas pela Wikileaks, estas formas de operação têm chocado o mundo.

A mais recente revelação deu a conhecer o projeto Dumbo, dedicado a controlar e a monitorizar webcams e outros dispositivos similares.


A grande maioria das ferramentas da CIA que foram reveladas estão focadas em retirar informação de equipamentos e espiar de forma direta todos os alvos que a agência secreta americana quer monitorizar.

A grande novidade do projeto Dumbo é que é precisamente oposta. Dedica-se a controlar webcams e as gravações que estas fazem, permitindo aos agentes interferir com o material que está a ser recolhido e eliminar ou estragar todos os que não quiserem que sejam usados.

De acordo com o que a Wikileaks revelou, o projeto Dumbo requeria acesso físico aos equipamentos onde as gravações estavam a ser feitas e que necessitaria também de permissões de administrador.

Há ainda informação de que o projeto Dumbo funcionaria na maioria das versões do Windows, desde o velhinho XP de 32 bits até a versões bem mais recentes. Curiosamente as versões de 64 bits do Windows parecem estar imunes a esta ferramenta.

Sabe-se que o Dumbo estaria ativo pelo menos em 2015 e que seria a forma mais simples de qualquer agente no terreno de apagar as gravações onde estivessem registadas ações de elementos da agência e que fossem necessária a sua remoção.

Estas informações do projeto Dumbo fazem parte de um plano de revelações que a Wikileaks tem feito e a que chamou Vault7, onde tem mostrado todas as ferramentas da CIA a que teve acesso.

Fonte Wikileaks

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