Com o passar dos dias, e o aquecer na troca de palavras, muito se tem falado em ataques nucleares. Os Estados Unidos da América não descartam a possibilidade da Rússia usar este tipo de armas e o país de Putin está mesmo em alerta máximo.
Para onde vai, Vladimir Putin costuma leva uma “mala misteriosa com o nome de Cheget. Para que serve esta mala usada pelo presidente da Rússia?
O Presidente Vladimir Putin tem vindo a ameaçar constantemente ocidente, referindo inclusive que o novo sistema de mísseis balísticos deveria fazer parar pensar os inimigos de Moscovo.
O Presidente da Rússia tem avisado o ocidente de que qualquer tentativa de ataque “o levará a consequências de tal ordem que [o ocidente] nunca encontrou na sua história”. Além das palavras, Putin pediu que as forças nucleares russas fossem colocadas em alerta máximo.
De relembrar que um documento de 2020 intitulado “Princípios Básicos da Política de Estado da Federação Russa em matéria de dissuasão nuclear” refere que o presidente russo tem a liberdade de tomar a decisão de utilizar armas nucleares. Por isso, Vladimir Putin tem sempre a Cheget por perto. Mas afinal o que é e para que serve?
Cheget – a mala que “dá ordem” para ataques nucleares
A Cheget permite que o Presidente da Rússia esteja ligado à rede de comando e controlo das forças nucleares estratégicas do seu país. Esta mala não tem um botão de lançamento nuclear, mas tem a capacidade de transmitir ordens de lançamento ao comando militar central – o Estado-Maior General. O Estado Maior General russo tem acesso aos códigos de lançamento e dispõe de dois métodos de lançamento de ogivas nucleares.
Vladimir Putin leva a mala para todo o lado. Recentemente, até a levou para o funeral do político ultra nacionalista Vladimir Zhirinovsky, em Moscovo Putin esteve também na catedral de Cristo Salvador, no dia 8 de abril, acompanhado por um segurança que carregava a Cheget.
Esta pequena mala contém um ecrã no interior, vários botões e terá sido desenvolvida em 1980 durante o mandato de Yuri Andropov. No entanto, só entrou em serviço em 1985, durante a presidência de Mikhail Gorbachev.