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Ataque com drones provoca incêndios em instalações petrolíferas na Arábia Saudita

Os drones são dispositivos que têm um potencial de perigo bem inerente. Foram já vários os atentados que recorreram a este tipo de naves pilotadas à distância. O mais recente caso ocorreu contra instalações petrolíferas na Arábia Saudita, realizado pelos rebeldes Houthis do Iémen.

Este atentado foi realizado pelos rebeldes em retaliação pela intervenção da Arábia Saudita no Iémen.


Na madrugada deste sábado, rebeldes Houthis usaram dez veículos aéreos não tripulados para atacar duas instalações petrolíferas em Abqaiq e Khurais, na Arábia Saudita. Estes drones percorreram mais de mil quilómetros até atingir o alvo.

Trata-se do terceiro ataque em menos de cinco meses contra instalações petrolíferas, recorrendo a drones. A televisão dos Houthis, Al-Massira, já reivindicou o ataque. Segundo os rebeldes, este ataque foi em retaliação pela intervenção contra os rebeldes da Arábia Saudita no Iémen, país que atravessa uma guerra civil.

Segundo as autoridades sauditas, os fogos já foram dominados. Contudo, a Arábia Saudita reforçou a segurança nas duas instalações.

Às 04.00 (01.00 GMT), as equipas de segurança industrial da Aramco começaram a lidar com incêndios em duas das suas instalações em Abqaiq e Khurais como resultado de ataques de drones.

Para fazer face ao sucedido, o Conselho de Administração da Aramco, a gigante petrolífera saudita, está a preparar um plano de emergência. O plano passa por vender parte das reservas nos mercados internacionais para compensar a quebra na oferta.

No entanto, a notícia do ataque não teve impacto no preço do petróleo. Isto deve-se ao facto de os mercados estarem fechados durante o fim-de-semana. Na última semana, o barril de Brent chegou a baixar da fasquia dos 60 dólares.

Os atentados com drones são cada vez mais comuns…

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