Ao longo dos anos a utilização dos telefones tem vindo a mudar significativamente. A partir de 2007, com o impulso dado pela Apple com o seu primeiro iPhone, os Smartphones começaram a ganhar um lugar no mercado.
Actualmente, o Android é o rei dos sistemas operativos, já que está presente em cerca de 81.9% dos dispositivos móveis. A Ásia Oriental é a região que mais contribui para este número, nomeadamente a China que, segundo a Gartner, é detentora de 41% desses 81.9%, com 4 em cada 5 utilizadores de Smartphones a optar por dispositivos Android.
A juntar a estes números, chegam os referentes ao consumo de tráfego móvel e, mais uma vez, o Oriente lidera!
As aplicações de entretenimento, como YouTube, Facebook e alguns jogos, as pesquisas no browser, os downloads na Play Store e em páginas de BitTorrents, são os principais responsáveis pelo consumo de tráfego móvel em todo o mundo.
São os asiáticos, mais precisamente junto ao Pacífico, que maiores consumos de dados fazem, em média, quando comparados com as restantes regiões mundiais. Chineses, Japoneses e Sul Coreanos, principalmente, consomem em média 1.1 GB por mês, sendo que metade deles mais de 336 MB (tendo em conta a mediana).
No extremo oposto, como menores consumidores de dados móveis, encontra-se a população de África, com um consumo de apenas 21 MB por mês, valor que não chega a atingir os 2% dos dados na Ásia-Pacífico. Embora os africanos utilizem muito os telefones para efectuarem transacções financeiras, a penetração de Smartphones no continente é muito baixa, sendo que os telemóveis utilizados para tais transacções utilizam muito poucos dados.
Numa posição muito equitativa encontram-se as restantes regiões do globo analisadas: Europa, América do Norte e América Latina. Neste conjunto, a América do Norte é a que mais dados utiliza chegando a 443.5 MB por mês, seguida da Europa, com um consumo de 358.4 MB em média, e América Latina, com 347.5MB.
É de ressaltar nesta análise que, na Europa, metade da população utiliza menos de 16.9 MB, por mês, enquanto que nas outras regiões o valor sobe para valores próximos dos 85%, o que poderá revelar algum “analfabetismo” desta parte da população relativamente à utilização de dispositivos móveis.