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As novidades da Keynote Dia 2 do Google I/O 2012

Ontem foram desvendadas em directo as restantes novidades da Google, na keynote do 2º dia do Google I/O 2012.

No resumo de hoje, saiba mais pormenores acerca do lançamento oficial do Chrome e Google Drive para iOS, o modo de edição offline do Google Docs, o novo Chromebook, a nova aposta na computação na cloud e ainda o melhor suporte para HTML5 e CSS no Chrome.

Depois da keynote do Dia 1, seguem-se ainda mais novidades da gigante Google. Aproximação das apps Google aos iDevices, melhorias no Chrome e Google Docs offline são algumas das novidades que a seguir descrevemos.

Google Chrome disponível para iOS

Em Outubro de 2011, o Chrome já era o browser de 200 milhões de utilizadores. A 28 de Junho, o número cresceu para uns fantásticos 310 milhões de utilizadores. É o browser mais popular do mundo.

Com funcionalidades tão indispensáveis como a sincronização das configurações, favoritos e separadores pela cloud, a Google anuncia a disponibilização da versão completa do Google Chrome para os dispositivos iOS, iPhone e iPad. Autofill, sincronização de passwords, modo “incognito”, e todas as funcionalidades a que estamos habituados, estarão disponíveis em iOS.

No entanto, a interface iOS será um pouco diferente dos outros dispositivos, pois os separadores podem ser empilhados e fechados usando gestos. Sundar Pichai, Senior Vice President do Chrome, afirma “Independentemente do dispositivo usado, estamos a trabalhar muito em todas as plataformas. Queremos ter a certeza que o utilizador é o mais importante”.

Veja a nossa análise ao Chrome para iOS.


Download [iOS]: Google Chrome

Google Drive disponível para iOS e Chrome OS

Em 2004, a Google lançou o Gmail e, hoje em dia, tem 425 milhões de utilizadores activos. Lançou depois o Calendar, Documents, Spreadsheets e Presentations e há 10 semanas atrás, lançou o Google Drive. O Google Drive disponibiliza os seus ficheiros em qualquer lugar.

Nesta perspectiva, a Google anuncia a disponibilização deste produto para iOS e Chrome OS.

Já são 10 milhões de utilizadores que aderiram a este serviço. Mas não apenas para navegar nos ficheiros, todas as aplicações Google estão sempre sincronizadas em qualquer dispositivo, é possível partilhar documentos e pastas e ainda pesquisar imagens pelo seu conteúdo. Se pesquisar “pirâmidades” aparecerão todas as imagens em que está escrito “pirâmides” (reconhecimento óptico de caracteres) e todas as imagens cujo conteúdo é de facto “pirâmides” (reconhecimento visual).

Clay Bavor, Director of Product Management da Google Apps, refere “O Google Drive pretende facilitar a vida na cloud”.


Download [iOS]: Google Drive
Download [Chrome Web Store]: Google Drive

Google Docs funciona completamente offline

O Google Docs funciona agora sem necessidade de qualquer ligação à internet, incluindo a tão pedida edição de documentos. Mesmo em modo offine, é possível editar um documento, fechá-lo e, ligando de novo a internet, as mudanças feitas são instantaneamente reflectidas em todos os dispositivos com o documento aberto.

A versão 2 do Google Drive SDK foi lançada. Graças a esta SDK é possível criar aplicações como o HelloFax, uma web app que permite receber e enviar faxes a partir do Google Docs.


Homepage: Google Docs

Novo Chromebook

Há um ano a Google lançou o seu Chromebook, o portátil com Chrome OS. A empresa anuncia agora a segunda geração, 3 vezes mais rápida que a anterior, com a sua interface centrada em aplicações e no ecossistema de aplicações na cloud, como o Google Drive. O novo Chromebook será disponibilizado nas lojas (EUA e Reino Unido) ainda antes do verão. E claro, pelas lojas online.

Google Compute Engine

A Google é detentora das maiores redes e centros de dados. O Google App Engine, lançado em 2008 pela empresa, baseia-se nesta infraestutura, com 7.5 mil milhões de acessos por dia, e 2 biliões de operações de dados por mês. É a maior DataStore NoSQL do mundo.

Urs Hölzle, Senior Vice President da Infraestrutura Técnica da Google, admite a “dificuldade em desenvolver aplicações para tantas plataformas diferentes. É necessária uma infraestrutua que proporcione grande escalabilidade e desempenho, a um baixo custo”.

Com este desafio, a Google anuncia o Google Compute Engine. Trata-se de um serviço que permite correr aplicações de larga-escala em máquinas virtuais Linux alojadas na infraestrutura da Google, suportada por centenas de milhares de cores. É uma resposta directa aos concorrentes Windows Azure e Amazon Web Services.

A descodificação do genoma humano com o Google Compute Engine, a cerca de 600 mil cores.

Segundo a empresa, trata-se de uma aposta de elevado valor, pois promete o fornecimento de mais 50% de máquina por dólar do que as empresas concorrentes. No entanto, ainda não se conhece o preço.


Homepage: Google Compute Engine

Plataforma HTML5/CSS3

Há um ano atrás, a equipa do Chrome tomou uma decisão: passar a suportar jogos. Se uma plataforma consegue correr jogos, então consegue correr tudo. A prova disso foi o jogo BulletStorm a correr no Chrome.

A Google tem apostado forte em jogos para o browser como Angry Birds e Cut The Rope. só o Angry Birds foi jogado por mais de 140 milhões de utilizadores.

As aplicações para o Chrome precisam de estar sempre disponíveis, mesmo em modo offline, ser originais e ter acesso dedicado ao hardware.

Exemplo disso foi a aplicação mostrada ao vivo, realizada em colaboração com o Cirque du Soleil. Esta aplicação mostra animações muito fluídas, que tiram partido do HTML5/CSS3, gráficos 3D e do hardware disponível no dispositivo: no PC usa a webcam e no iPad usa o acelerómetro, para controlar o movimento de uma guia virtual.

Google I/O 2012

Aqui fica um conjunto de perguntas interessantes aos nossos leitores:

O que pensa acerca das novidades deste segundo dia?

Qual a sua opinião acerca da aproximação da Google aos iDevices?

Terá o Chromebook lugar entre o mercado dos portáteis?

Será o browser o futuro dos jogos?

Acha a utilização do Google Docs offline realmente útil?

Terá o Google Compute Engine lugar entre concorrentes como o Windows Azure e o Amazon Web Services?

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