A guerra dos sexos existe em todo o lado e na informática não é excepção. Na luta por um lugar no mundo dos homens, o sexo feminino tem ganho muito em relação ao masculino e agora há um estudo que prova que as mulheres são as melhores na arte do código.
Este continua a ser um mundo de homens, mas não significa que as poucas mulheres que existam sejam piores, bem pelo contrário.
No ano 2013 foram conhecidos alguns dados que mostram que a percentagem de mulheres neste mundo é de apenas 11,2%. Poucas? Talvez, mas o que mais choca neste tipo de estudos é o facto de haver um grande nível de preconceito.
Segundo um estudo feito, as poucas mulheres que desenvolvem código são prejudicadas. Mas não porque o código seja pior, mas sim quando é conhecido o sexo do programador. Assim, quando é sabido que a pessoa que esteve à frente do monitor é uma mulher, começa o preconceito.
Na verdade, a qualidade do código apresentado por uma mulher era bastante superior e a probabilidade de aprovação era extremamente alta em relação ao código dos colegas do sexo masculino.
Este estudo foi feito numa das maiores comunidades de software open-source. A comunidade funciona de forma simples, o cliente faz um pedido e o programador pode ou não aceitá-lo e é após estes pedidos que as percentagens chegam. Quase 79% do código apresentado por mulheres é aceite pelo cliente, contra os quase 75% de aprovações de código feitos por homens.
Women’s acceptance rates dominate over men’s for every programming language in the top 10, to various degrees…
Apesar de tudo isto o estudo foi mais longe, tentando perceber se as mulheres estariam a ser beneficiadas por quem faz os pedidos de software, de forma a promover o trabalho das mulheres. Pois bem, isto não acontece… muito pelo contrário. Quando é conhecido o sexo do programador, existe menos probabilidade de escolha do produto criado, se este for do sexo feminino.
Mesmo com todos os possíveis estudos, há sempre quem não considere sequer a alteração de nenhuma informação do seu perfil, mostrando assim a força do universo feminino num mundo ainda de homens.