Até a data, apenas o uso do espectro 2G era autorizado a bordo de aviões no espaço aéreo europeu. Hoje a comissão Europeia aprovou o uso de Internet 3G e 4G, a bordo dos aviões que circulem a uma altitude superior a 3.000 metros.
Está aprovada a lei que autoriza o uso de Internet 3G e 4G nos aviões por parte da Comissão Europeia. No entanto, a decisão final cabe as transportadoras aéreas, que poderão assim decidir se permitem ou não a utilização de tais tecnologias de comunicação durante as várias fases de voo.
Já ontem a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) tinha emitido uma nota de impresa onde informava da autorização sobre o uso de dispositivos electrónicos a bordo – ler aqui. Para Patrick Ky, Director executivo da EASA “Este é um passo importante no processo de expansão da liberdade de usar dispositivos electrónicos pessoais a bordo dos aviões, sem comprometer a segurança”.
Estas alterações serão aplicadas a aeronaves que pertençam a transportadoras aéreas europeias e a EASA está já a estudar formas como pode certificar o uso de dispositivos electrónicos móveis para que estes possam efectuar e receber chamadas telefónicas a bordo. “A EASA reconhece a grande proliferação de dispositivos electrónicos pessoais e o desejo dos passageiros que viajam em usá-los em qualquer lugar”, refere Patrick Ky.
A segurança é a prioridade da EASA e continua a ser importante que os passageiros ouçam os briefings de segurança realizados pela tripulação e sigam as instruções. A EASA irá disponibilizar , até ao final do mês, um guia sobre o uso deste tipo de equipamentos a bordo na aeronave.
Entretanto sabe-se que a TAP iria, como sempre, seguir as tendências do mercado, aguardando apenas pelo documento da EASA. De salientar que a EASA não foi a primeira a tomar essa medida, uma vez que no dia 31 de Outubro, a agência americana de aviação (FAA) tinha tomado decisões idênticas.
Relativamente aos custos, e como se tratam de tarifas em Roaming, o uso de Internet a bordo poderá sair caro para o passageiro.
Concorda com esta decisão da comissão europeia?