Warren Buffett, um investidor e filantropo americano, levou a Apple a atingir máximos históricos depois de anunciar que comprou mais de 75 milhões de ações da gigante de Cupertino, conseguindo uma posição de participação na empresa de quase 5%.
A Apple está na mira dos investidores dada a sua segurança de rentabilidade e crescimento contínuo.
Segundo informações da Bloomberg, a Apple atingiu esta sexta-feira, 4 de maio, um máximo histórico chegando aos 183,65 dólares, após subir 3,82%. Na história da empresa, esta é a primeira vez que é atingido tal valor desde que entrou em bolsa, em novembro de 1992.
A empresa líder no mundo da tecnologia continua a ser a que mais sobe em Wall Street. Com o investimento de Warren Buffett, que revelou um reforço da sua participação na Apple, sendo agora o terceiro maior acionista da companhia, o mercado agitou-se levando a um valor recorde.
Warren Buffett é o principal acionista, presidente do conselho e diretor executivo da Berkshire Hathaway, e agora comprou 75 milhões de ações da Apple, no primeiro trimestre deste ano. Desta forma, o filantropo adicionou estes novos títulos aos 165,3 milhões que já detinha no final de 2017.
O somatório da sua participação, os 240,3 milhões de ações, correspondem a uma participação de 4,89%. O investidor tem uma opinião bastante focada no futuro e a Apple parece ser a eleita para escrever esse futuro tecnológico.
O seu investimento foi tornado público pouco antes da reunião anual da Berkshire Hathaway em Omaha, Nebraska, onde 40 mil acionistas desta empresa vão-se juntar durante este fim de semana.
É uma empresa inacreditável. Se olharmos para a Apple, penso que lucra quase duas vezes mais do que a segunda empresa mais rentável dos Estados Unidos.
Referiu Buffett à CNBC.
Em termos de investimento, e face ao valor de fecho das ações na sessão de ontem (176,89 dólares), Buffett investiu cerca de 42.507 milhões de dólares.
A Apple deu recentemente a conhecer os resultados do segundo trimestre fiscal de 2018, onde surpreendeu pela positiva, dado o aumento de 16% nas receitas para os 61,1 mil milhões de dólares, um valor superior ao esperado pelos analistas, que o apontavam para 60,8 mil milhões de dólares.
Há serviços da Apple que estão a atrair investidores, além do portefólio de produtos. O Apple Music, que custa cerca de 10 euros mês (sem plano familiar) está já a ser pago por 40 milhões de utilizadores. Além disso, a Apple tem agora 270 milhões de assinantes a pagar aplicações e serviços próprios, um aumento de 100 milhões em relação ao mesmo período do ano passado.