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Apple coloca Tim Cook e Tim Sweeney na lista de testemunhas no caso Epic

Foi em agosto de 2020 que a guerra entre a Apple e a Epic Games começou oficialmente. Nessa altura, a Apple e a Google retiravam o jogo Fortnite das suas lojas de aplicações, porque a Epic Games estava a oferecer compras fora destas lojas de apps. Ora, segundo as regras, essa é uma prática proibida.

Com muita água a correr, a verdade é que ainda nada está decidido. Agora, é pedido pela Apple que os CEOs das duas empresas venham testemunhar no processo. Mas há mais!


CEO e grandes nomes da tecnologia nomeadas para testemunhas

A Apple e a Epic Games elaboraram as suas listas de testemunhas para o processo da Epic Games sobre práticas alegadamente anticoncorrenciais da App Store. Segundo avançam algumas fontes, a Apple quer a testemunhar no processo o seu CEO, Tim Cook, e uma das outras caras mais conhecidas da empresa, Craig Federighi. Além destes nomes, é ainda relatado que os executivos da Epic, Tim Sweeney e Mark Rein, também estariam na lista de pessoas chamadas a depor.

De certa forma, estes nomes não são de estranhar. No entanto, há mais testemunhas pedidas pela Apple, nomeadamente, de pessoas da Facebook, Microsoft, NVIDIA, entre outros.

Apple e Epic Games: o fim da guerra começará a 3 de maio?

Do lado da Epic, o cenário não é diferente. A empresa do Fortnite quer que Tim Sweeney e outros funcionários testemunhem ao lado de Eddy Cue da Apple e o ex-chefe da divisão de software do iOS, Scott Forstall.

Através de comunicado, a Apple argumentou que os seus executivos ilustrariam o “impacto muito positivo” da App Store e mostrariam que a Epic violou o seu acordo apenas por uma questão de lucro. A empresa estava a contornar os recursos de segurança de uma forma que apenas prejudicaria ainda mais a concorrência e não o contrário, como alega.

Por sua vez, a Epic considera a questão pertinente e não é a única a considerar que a posição da Apple na App Store é tudo menos leal nas práticas concorrenciais.

O julgamento deverá começar a 3 de maio e, apesar da pandemia, as testemunhas deverão marcar presença física no tribunal.

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