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App Waze provoca confrontos entre Israelitas e Palestinianos

Um erro num percurso sugerido pela aplicação de navegação Waze levou dois soldados israelitas a entrar num dos campos de refugiados palestinianos da Cisjordânia. Os confrontos resultaram na morte de um palestiniano e de vários feridos, entre os quais, 10 agentes de segurança israelita.

Um palestiniano, estudante universitário de 22 anos, foi morto na sequência de uma operação de resgate, depois de na noite de segunda-feira, dois soldados israelitas terem entrado no campo de refugiados de Qalandia, na Cisjordânia, por engano de percurso da aplicação Waze.

Esta aplicação, desenvolvida por israelitas e que hoje está acessível a qualquer um de nós, é conhecida pelas imprecisões e pelo facto de ter a navegação interdita na Cisjordânia. Por estes dois factos é de estranhar que os soldados a estivessem a utilizar neste território.

A entrada no acampamento foi recebida com bombardeamentos e apedrejamentos o que provocou o incêndio do veículo e à posterior tentativa de fuga dos militares, que accionaram o “protocolo Hannibal”, um protocolo que exige medidas extraordinárias para assegurar uma operação de resgate, que neste caso, incluiu a utilização de forças especiais e meios aéreos de combate.

Os confrontos entre as duas frentes, em 5 meses de ataques, já resultou na morte de 28 israelitas e de mais de 160 palestinianos. Moshe Yaalon, ministro da Defesa de Israel, já veio a público adiantar que este recente incidente vai ser investigado.

The Guardian

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