Pplware

Apenas 40% das empresas aplicam patches de segurança

Os cibercriminosos melhoraram ainda mais as suas capacidades de tirar partido das falhas de segurança, enganar as defesas corporativas e ocultar a actividade maliciosa.

Estas são as principais conclusões do Relatório Anual de Segurança 2015 da Cisco, que revela como as organizações devem adoptar uma estratégia unificada e otimizá-la constantemente para se defender face a ciberataques cada vez mais sofisticados.

Atacantes

Os cibercriminosos estão a alargar as suas tácticas, adaptando as suas técnicas para levar a cabo campanhas de ciberataque mais difíceis de detectar e analisar. A Cisco identificou três tendências principais durante o ano passado:

Utilizadores

Os utilizadores encontram-se no meio. Além de serem alvos, estão a contribuir para o sucesso dos cibercriminosos sem o saber. Durante 2014, os atacantes mudaram o seu foco: desde o compromisso de servidores e sistemas operativos até ao aproveitamento das vulnerabilidades dos utilizadores em ambientes de browser ou correio electrónico.

Em 2014, os downloads dos utilizadores a partir de sites comprometidos contribuíram para aumentar 228% os ataques no Silverlight, além do crescimento de 250% do spam e dos ataques de malvertising (inserção de malware em publicidade).

Equipas de Segurança

Os resultados da análise Security Capabilities Benchmark realizada pela Cisco – baseada em inquéritos a diretores de segurança (CISOs) e responsáveis de equipas de Operações de Segurança (SecOps) de 1.700 empresas em nove países– revelam que 75% dos CISOs qualificam as suas ferramentas de segurança como “muito” ou “extremamente” efectivas.

No entanto, apenas de 40% aplicam o patch ou a configuração para evitar as falhas de seguranças e garantir que estão a utilizar as últimas versões. Apesar do sucesso da conhecida vulnerabilidade Heartbleed em 2014, 56% de todas as versões de OpenSSL instaladas têm mais de 4 anos, o que indica que as equipas de Segurança não estão a aplicar os patches.

Assim, embora um grande número de equipas de Segurança acreditem que as suas ferramentas são efectivas e que os seus processos estão optimizados, na realidade necessitam de melhorar ainda mais.

 

Manifesto de Segurança

O Relatório conclui que os conselhos de administração devem participar na definição e no estabelecimento das prioridades e expectativas de segurança. O Manifesto de Segurança da Cisco – um conjunto de princípios e bases para otimizar a segurança – pode ajudar os conselhos, equipas de segurança e utilizadores a compreender melhor e a responder de forma dinâmica aos atuais desafios de cibersegurança. Os princípios são:

Via EmpresasHoje

Exit mobile version