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Alunos vão poder usar computadores nos exames nacionais

Usar os computadores em exames não é uma ideia virgem, há já segmentos de mercado, como as escolas de condução e centros de exames, que recorrem aos computadores para promoverem exames aos alunos.

Agora, segundo o presidente do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), em breve os estudantes poderão passar a usar computadores nas provas de aferição e exames nacionais.

O presidente do Conselho Directivo do IAVE, Hélder de Sousa, revelou que está em estudo um modelo completamente novo para que os alunos passem a usar o computador nos exames nacionais e provas de aferição.

Segundo o que o mesmo revelou à Lusa, actualmente já é possível realizar uma avaliação electrónica.

Hélder de Sousa disse ainda que o IAVE tem articulado com a Direcção Geral de Educação e com a Direcção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) um trabalho para que os alunos, num futuro próximo, possam já fazer as provas nacionais em formato digital.

 

Sistema possível para 80 ou 100 mil alunos

Este sistema certamente terá ainda de ser pensado de forma ambiciosa, até porque exige por trás uma rede coordenada de serviços de suporte. Contudo, e como nos diz o responsável, actualmente já seria possível por em prática o sistema para um exame onde participassem 80 ou 100 mil alunos.

As escolas estão preparadas para fazer estas provas”, garantiu Hélder de Sousa, explicando que ao contrário do que acontece com os exames em papel, que têm de se realizar todos em simultâneo, em computador “poderemos ter alunos a fazer a prova às 09:00, depois um outro grupo às 11:00 e outro à tarde, por exemplo.

Segundo informações agora reveladas, na próxima semana estudantes do 4º ano já irão testar este sistema que será aplicado no exame internacional sobre compreensão de leitura. Este será elaborado em computador e terá a participação de cerca de 5300 estudantes portugueses de mais de uma centena de escolas.

Depois do salto tecnológico com o Magalhães, a avaliação com recurso a computadores poderá ser mais um marco histórico na área da educação em Portugal.

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